O morador de Florianópolis que encontrou um suposto âmbar cinza se reúne na próxima semana com professores do laboratório de química da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). O objetivo é discutir a possível análise do material, conhecido como “vômito de baleia”.

Alexandre procurou a universidade em novembro após encontrar a substância na praia do Campeche, no Sul da Ilha de SC. Ele lembrou das histórias sobre possíveis ocorrências do âmbar cinza no Estado: usado para fabricar perfumes de luxo, a substância tem valor milionário
Ao ND+ descreveu o também possível dia de sorte: era um domingo de sol, ele colocou a cadeira na areia e ficou curtindo o sol. “A praia estava lotada mas ninguém tinha percebido o objeto. Parece que algumas pessoas aram por cima dele”, lembra.
A localização favoreceu – o objeto estava ao lado do local onde sentou. Ele levou a “pedra” pra casa e a submeteu a dois testes caseiros testes caseiros que achou em uma página específica sobre o âmbar cinza.
Morador fez teste com material encontrado em praia – Vídeo: Arquivo Pessoal/ND
Análise é cara a3w10
Analisar o âmbar cinza não é simples e nem barato. Em Santa Catarina também não é comum. Ao receber o pedido, o departamento ou a discutir internamente a possibilidade de realizar os testes em sua Central de Análises.
Segundo a universidade já foram realizadas pesquisas iniciais. Entre outras coisas o encontro que será realizado tem como objetivo verificar o interesse do morador em seguir com as análises além dos custos dos reagentes e materiais necessários.
‘Vômito de baleia’ é difícil de ser encontrado 4v5u4u
O receio faz sentido pois não é comum encontrar a substância no Brasil. Ela é produzida no intestino da baleia cachalotes, espécie que também vive na costa brasileira. Mas, como explicou reportagem do ND+, as espécies estão muito longes da costa brasileira – a cerca de 180km.
O cardápio das cachalotes favorece a produção do âmbar cinza: o animal se alimenta de lulas gigantes, que proporcionam a criação da substância. Isso porque o biquinho das lulas não é totalmente digerido pelas baleias.