Um felino com o rabo anelado, igual de um guaxinim, tem chamado a atenção da internet. “O que é isso? […] Um gato que cruzou com guaxinim? Você nunca viu esse bicho. Olha que coisa louca”, brincou o biólogo Henrique Abrahão nas redes sociais. Em um vídeo, o especialista explica o que é o animal “diferentão”.

“Eu trago para você aquele que é considerado o gato mais bonito do mundo”, afirma o biólogo. Trata-se de um Otocolobus manul, o gato-de-pallas.
O animal que aparece no vídeo é um filhote da espécie, que é um felino silvestre. Conforme o biólogo, esses gatos vivem principalmente na Ásia Central, sendo encontrados também em partes da Rússia e Oriente Médio. “Tenho certeza que você nunca viu esse bichinho”, diz o biólogo.
O vídeo publicado pelo biólogo conta com mais de 70 mil visualizações e rendeu diversos comentários, principalmente sobre a venda do animal. O gato-de-pallas é um animal silvestre e não é domesticado, afirma Henrique.
“Ele filhotinho assim lembra um mico estrela”, “que animal incrível, merecia ser domesticado” e “pronto, já quero um gatinho desse” são alguns comentários.
Mais sobre o gato
O gato-de-pallas, segundo Henrique, tem o tamanho de um gato doméstico pequeno. “Ele é muito peludo e se alimenta principalmente de mamíferos, especialista em comer roedores e coelhos”, diz o biólogo.
Conforme Adelina Lima, em Segredos do Mundo, via R7, estes animais pesam cerca de 3 a 5 quilos e possuem pelos extremamente grossos, o que o auxilia a manter a temperatura do corpo quente, já que ele vive em locais mais frios.
Outra curiosidade está na coloração do pelo, que muda de acordo com a estação. Adelina explica em Segredos do Mundo, via R7, que no inverno a pelagem fica em um tom cinza prateado, enquanto no verão a a ser cinza-avermelhado.
O gato-de-pallas possui também manchas pretas na testa, listras pretas nas bochechas e anéis pretos na cauda, daí a semelhança com o guaxinim.
Por ser encontrado em diversos países da Ásia Central, ele não é ameaçado de extinção. Porém, existem áreas em que ele não existe mais. “A gente trabalha com o nível de extinção em áreas, e não extinção do animal. E isso é preocupante, apesar dele não estar vulnerável de extinção da espécie e preocupa os habitats deste animal serem todos tomados pelo desmatamento, ocupação humana ou garimpo”, explica o biólogo Henrique.