O calor está se despedindo e com ele alguns animais, especialmente os de sangue frio, répteis como as serpentes. Nesse verão, aliás, cobras, lagartos e outros animais silvestres deram muito as caras por aqui. Prova disso foi o recorde de resgate de animais silvestres este ano em Jaraguá do Sul, só para exemplificar.

Dados recentes da Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente) mostram que em março do ano ado foram resgatadas 19 espécimes. Já em março deste ano, o número saltou para 86 resgates, um aumento de 352,6% .
Porém, com a mudança na temperatura, alguns animais vão para toca e outros am a ser mais vistos.
De acordo com o biólogo Christian Raboch, serpentes e répteis em geral começam a hibernar nessa época do ano.
“Como a temperatura desses animais varia com o ambiente, quando começa a cair a temperatura eles ficam menos ativos e procuram um buraco, um lugar escuro e protegido”, explica Christian Raboch, lembrando que eles podem ficar até quatro meses sem se alimentar.
“Só voltam na primavera.”

Por outro lado, as corujas entram em cena no inverno. Como as noites começam a ficar mais longas, as corujas têm um tempo maior para poder caçar e algumas espécies se reproduzem justamente nessa época. Então, o aparecimento de corujas torna-se mais comum, explica o especialista da Fujama.
Corujas costumam se alimentar roedores, insetos, anfíbios e aves.