Macaco selvagem usa ‘remédio natural’ para se curar de doença 4q1m12

O macaco, sozinho, usou uma planta como um remédio natural para se curar de um machucado em sua face 2ac2s

Um macaco selvagem usou uma planta trepadeira como seu remédio natural e impressionou profissionais ao redor do mundo. A revelação, feita pelo jornal El País nesta sexta-feira (3) mostra o animal usando um gesso para tratar a úlcera com folhas que contém berberina, extrato vegetal disponível em farmácias.

Macaco selvagem usa planta para se curar sozinhoMacaco selvagem se cura sozinho usando planta – Foto: Reprodução/El Pais/ND

A planta, muitas vezes camuflada nas densas selvas do Sudeste Asiático, está emergindo como um recurso valioso para comunidades locais e cientistas modernos.

Conhecida como Fibraurea Tinctoria, suas propriedades medicinais têm sido celebradas por gerações, mas é agora, sob o escrutínio da ciência contemporânea, que seu potencial terapêutico está sendo revelado em detalhes fascinantes.

Macaco selvagem usa essa planta para se curarPlanta que o macaco selvagem usou para se curar – Foto: Reprodução/Wkipedia/ND

De aldeias remotas a laboratórios de pesquisa de ponta, Fibraurea Tinctoria está sendo explorada como uma arma contra uma miríade de doenças, desde diabetes até malária, além de problemas digestivos.

O segredo por trás de suas proezas medicinais reside em uma rica variedade de compostos bioativos, notadamente os furanos diterpenóides, que exibem propriedades antibacterianas, antiinflamatórias, antioxidantes e fungicidas.

Além disso, Fibraurea Tinctoria é uma fonte concentrada de alcaloides, incluindo a protoberberina, um precursor da popular berberina.

Este composto, muitas vezes apelidado de “Ozempic natural”, é facilmente encontrado em farmácias e consultórios de fitoterapeutas, demonstrando um potencial promissor para uma série de aplicações terapêuticas.

Enquanto a ciência moderna desvenda os segredos dessa planta milenar, as comunidades locais continuam a confiar em seu conhecimento ancestral, destacando a importância da harmonia entre a sabedoria tradicional e a inovação científica na busca pela saúde e bem-estar.

Fibraurea Tinctoria está se revelando não apenas como uma planta, mas como um tesouro de potencial terapêutico, conectando o ado e o futuro da medicina.

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Uma descoberta surpreendente foi feita no extremo norte de Sumatra, na Indonésia, onde testemunhas presenciaram um orangotango macho utilizando folhas da planta Fibraurea Tinctoria para tratar uma ferida grave sob seu olho. Mastigando as folhas e aplicando-as sobre a ferida, o primata criou um cataplasma improvisado.

O resultado foi notável: em poucos dias, a úlcera começou a fechar, e após dois meses, a cicatriz estava quase imperceptível. Este comportamento observado na natureza destaca o potencial terapêutico da Fibraurea Tinctoria, mesmo entre os animais selvagens, e sugere uma sabedoria inata que transcende as fronteiras da espécie humana.

No recanto selvagem da selva de Suaq Balimbing, no extremo norte de Sumatra, vive um orangotango extraordinário conhecido como Rakus. Este primata, um representante da espécie Pongo abelii, enfrenta os desafios de um habitat cada vez mais ameaçado, onde apenas cerca de 7.500 indivíduos da sua espécie ainda sobrevivem.

Embora a idade exata de Rakus não seja conhecida, estima-se que ele tenha nascido na década de 1980. Sua maturidade sexual foi evidenciada em 2021 pelo desenvolvimento das características físicas distintivas dos machos adultos, incluindo as rédeas proeminentes em suas bochechas.

A vida de Rakus foi marcada por um evento notável testemunhado por pesquisadores em 22 de junho de 2022.

Durante uma manhã rotineira na selva, eles foram surpreendidos por uma rara disputa vocal entre dois machos, uma exibição típica de domínio territorial e reivindicação de fêmeas.

Ao meio-dia, a atenção dos pesquisadores foi atraída para uma ferida profunda sob os olhos de Rakus, uma lesão presumivelmente resultado do confronto anteriormente testemunhado.

Nos dias seguintes, os observadores notaram um comportamento incomum por parte de Rakus. O orangotango começou a arrancar folhas da planta Fibraurea Tinctoria e, após mastigá-las cuidadosamente, aplicou o suco resultante na ferida.

Este ritual se repetiu enquanto Rakus se esforçava para manter a úlcera limpa, apesar das moscas que se alimentavam dela.

O instinto de Rakus o levou a descobrir as propriedades medicinais das folhas da Fibraurea Tinctoria, demonstrando uma notável adaptação e inteligência na busca por autocura na natureza selvagem.

Este incidente destaca não apenas a sagacidade individual de Rakus, mas também ressalta a importância da preservação de seu habitat e espécie diante das crescentes ameaças ambientais.

“Curiosamente, Rakus também descansou mais do que o normal enquanto estava ferido”, diz Isabelle Laumer, pesquisadora do Instituto Max Planck de Comportamento Animal (Alemanha) e primeira autora do estudo.

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