Nova tendência pet? ‘Pais’ de gambás se unem em grupo na internet para trocar experiências 4g1726

Conheça os detalhes do grupo em que tutores de gambás compartilham experiências; subtenente da Polícia Militar Ambiental de Florianópolis fala sobre a prática e as características destes animais 225f4a

O grupo “Gambás Brasileiros, Opossums & Zarigüeyas” no Facebook é uma comunidade dedicada a “pais” de gambás para compartilhar histórias e vídeos de seus pets. Os animais, na maioria resgatados, vivem em ambientes domésticos como bichinhos de estimação.

Gambá é nova tendência pet e ‘pais’ até criaram, grupo nas redes sociais – Foto: Pexels/Reprodução/NDGambá é nova tendência pet e ‘pais’ até criaram, grupo nas redes sociais – Foto: Pexels/Reprodução/ND

Os membros do grupo se orgulham de ter esses animais como domésticos e adoram mostrar suas personalidades fofas. Além disso, o grupo também serve como um espaço para discutir a conservação dos gambás e conscientizar as pessoas sobre a importância de proteger esses animais.

Nas imagens é possível observar que os gambás são tratados com muitos mimos pelos seus donos – Foto: Facebook/Reprodução/NDNas imagens é possível observar que os gambás são tratados com muitos mimos pelos seus donos – Foto: Facebook/Reprodução/ND

As fotos mostram os bichinhos interagindo como cachorros ou gatos. Muitos relatos nas publicações trazem histórias emocionantes de resgates.

Mais uma das diversas histórias de resgate dos bichinhos – Foto: Facebook/Reprodução/NDMais uma das diversas histórias de resgate dos bichinhos – Foto: Facebook/Reprodução/ND

As publicações também informam quem não sabe o que fazer quando se depara com animais feridos ou até com filhotes necessitando de cuidados.

O que diz a Polícia Militar Ambiental? 3g3j4g

O ND+ conversou com o subtenente da PMA (Polícia Militar Ambiental) aposentado, Marcelo Verondino Duarte, conhecido por sua luta pela preservação do Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis.

Ele explica que na região há duas espécies predominantes. “A de orelha preta e a branca. O que acontece é que temos alguns fatos históricos relacionados a esses animais aqui. Como aqui litoral o povo açoriano era adepto ao consumo da carne de gambá, até a década de 1970 a carne de gambá era uma das opções de fontes de alimento da população, principalmente nas épocas de escassez de peixe”, explica.

Duarte explica que quando os homens viajavam a trabalho, as mulheres que ficavam por aqui armavam armadilhas, as chamadas “lousas”, em que colocavam uma fruta como isca para  o animal.

Ao ser perguntado sobre a criação destes animais em ambiente doméstico, ele responde: “Eles são animais silvestres, não podem ser criados em ambiente doméstico. Em caso de criador regularizado, conforme a nossa legislação, qualquer pessoa pode ter um gambá de forma legal, desde que ele seja comprado de um criador regulamentado. Eu não conheço nenhum aqui na região”, complementa.

Duarte afirma ainda que é possível que autoridades possam permitir pessoas como fiel depositários desses animais, ou seja, os “próprios órgãos ambientais podem determinar que uma pessoa receba a guarda do animal de forma legal”.

Ele também explica a razão da superpopulação de gambás nas regiões de Mata Atlântica: “Hoje temos um excesso populacional destes animais devido ao desaparecimento dos seus predadores comuns. Agora essa espécie está se reproduzindo demais e sem  controle de população”, diz ele, que alerta para as características dos animais.

“Muitas pessoas confundem a aparência dos gambás com a de roedores, que são portadores de doenças como a leptospirose, o que eles não são. Os gambás são marsupiais, animais de hábitos noturnos e completamente diferentes”, explica.

Ele recomenda que, ao encontrar gambás em residências, o ideal é ligar para o centro de triagem, para a PMA ou para a Guarda Municipal. Assim no local poderá ser colocada uma gambazeira e realizada a retirada do animal em segurança.

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