Com ou sem a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e seu falecido cachorro Nego, o Centro Leste de Florianópolis merece ganhar uma cara nova. A região é um reduto boêmio da Capital de Santa Catarina e também é espaço de fomento à inovação e à economia criativa. O assunto foi discutido nesta segunda-feira no “SC do Ar“, da NDTV; veja.
Altair Magagnin e Márcia Dutra comentam o assunto – Vídeo: NDTV
Nada mais apropriado que aplicar a tendência global de humanização dos espaços públicos, dando prioridade para as pessoas e os meios de locomoção mais sustentáveis, em detrimento ao carro ocupado geralmente por uma única pessoa.
A região têm muitos problemas, que ocorreram justamente pela falta de uma atenção especial dos entes públicos.
Que o novo Centro Leste possa se tornar referência nacional em ocupação urbana sustentável, que traga uma convivência harmônica entre o antigo e o novo, com respeito ao patrimônio cultural e conexão com os usos contemporâneos.

Entenda o “eio” da ex-presidente Dilma em Florianópolis 43206l
Um olhar atento sobre o projeto de revitalização do Centro Leste de Florianópolis percebe a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o cachorro labrador Nego atravessando a rua Tiradentes. A imagem foi publicada pelo prefeito Gean Loureiro (DEM) para ilustrar a obra de humanização de parte do Centro Histórico da Capital.
“O projeto busca favorecer o caminhar urbano, o o ao patrimônio e a dinâmica de diferentes atividades. Busca equilibrar o antigo e o novo, com manutenção de elementos históricos mas com a inclusão de planos caminháveis”, disse o prefeito de Florianópolis.

Sacrifício do animal virou investigação na polícia 2a5k5k
O cachorro Nego foi um presente do então ministro José Dirceu (PT), quando Dilma assumiu a chefia da Casa Civil do governo Lula (PT), em 2005.
A morte de Nego é polêmica. Em setembro de 2016, o deputado federal Ricardo Izar (PP-SP), presidente da Frente em Defesa dos Animais na Câmara dos Deputados, fez um discurso acusando Dilma pela morte de Nego.
Um ano depois, em novembro de 2017, com autorização do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o caso virou um inquérito na Polícia Civil do Distrito Federal. Não há registro de maiores desdobramentos.
Conforme reportagem da “Gazeta do Povo”, morte do cachorro Nego é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal, foto usada no projeto é de Sergio Dutti, da agência de notícias do jornal “O Estado de S.Paulo”.
Campanha para achincalhar imagem 1s6v17
Diante da repercussão dos fatos, a ex-presidente se manifestou, por meio da assessoria. Disse ser alvo de uma perseguição, de uma campanha hedionda que visa achincalhar sua imagem.

Em nota, afirmou que conviveu durante 12 anos com Nego, de 2003 a 2016, e que o labrador era “um cachorro excepcional, companheiro e inteligente”.
Também conforme a ex-presidente, a partir de 2015, Nego ou a apresentar displasia coxo-femural – doença típica dos labradores – além de mielopatia degenerativa. Com isso, o cachorro tinha dificuldade em andar, sofria, e houve recomendação veterinária para sacrificá-lo.
“A presidenta relutou e adiou o quanto pode, com a esperança de uma recuperação da saúde do labrador. E isso, infelizmente, não veio a ocorrer. Nego foi sacrificado, para tristeza de Dilma Rousseff em setembro do ano ado [2016]”.