O mistério de Schumacher: vivo até hoje, lenda da F1 é lembrada como alguém que se foi 4mb16

Dez anos após o acidente que tirou Michael Schumacher de cena, marcas ainda não foram batidas e filho trabalha com mesma equipe que empregou o pai 295z33

Pietro Ferrari é herdeiro da célebre escuderia vermelha da Fórmula 1, que leva seu sobrenome. Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, comentou a situação do heptacampeão Michael Schumacher: “Lamento que falemos dele hoje como se estivesse morto. Ele não está morto, mas não consegue se comunicar.”

Schumacher. Outro sobrenome que carrega o peso da história e um legado de conquistas no automobilismo. Os fãs de Fórmula 1 se acostumaram a ouvi-lo e automaticamente associá-lo a títulos e, depois de uma década, Schumacher continua presente no automobilismo, porém como uma espécie de fantasma, entre a vida e a morte.

Michael Schumacher conquistou cinco dos sete títulos com a Scuderia FerrariMichael Schumacher conquistou sete títulos e há uma década seu estado de saúde é um mistério – Foto: F1/Divulgação/ND

Atualmente, o filho do supercampeão, Mick Schumacher, é o piloto reserva da Mercedes, fortalecendo ainda mais a relação da equipe alemã com a família. Schumacher fez história, porém, na Ferrari.

Na Mercedes, o alemão se aposentou e deu lugar a Lewis Hamilton. E deu lugar mesmo, afinal, o piloto inglês igualou os sete títulos de seu antecessor e foi o responsável por bater alguns dos recordes de Schumacher.

Alguns. Mesmo após uma década do acidente (fora das pistas) que tirou Schumacher de cena, o alemão mantém intactas várias marcas.

Entre aqueles recordes que ninguém conseguiu alcançar estão a quantidade de temporadas consecutivas com pelo menos uma vitória. Foram 15 anos seguidos para Schumacher. Além disso, é do alemão os recordes de voltas mais rápidas (77), pódios consecutivos (19), títulos mundiais consecutivos (5), poles, vitória e volta mais rápida em uma mesma corrida (22), entre outros.

Estado de saúde de Schumacher permanece um mistério 4b4216

Enquanto Mick dá as primeiras voltas no carro em que o pai fechou sua história no automobilismo, as condições de Michael são um mistério, um segredo que o próprio filho guarda.

Já aposentado, aos 44 anos, Schumacher sofreu um grave acidente que mudou para sempre a história do ex-piloto que, se o destino fosse diferente poderia, até mesmo, estar ao lado do filho no paddock, por que não?

Em 29 de dezembro de 2013, o alemão sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Meribel, nos Alpes ses. Desde então, não foi mais visto e seu estado de saúde é mantido em família, com revelações raras na imprensa.

Schumacher estava fora da área demarcada entre duas pistas de esqui e, apesar de usar capacete, bateu violentamente contra uma pedra e sofreu grave traumatismo craniano.

Michael Schumacher ou pela Benetton, Ferrari e MercedesApós acidente, Michael Schumacher não foi mais visto – Foto: F1/Divulgação/ND

Seis meses após o acidente, em junho de 2014, o alemão acordou do coma e foi transferido para um hospital na Suíça. Ainda em 2014, ele deixou o hospital para continuar o tratamento em casa, onde uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) foi montada e onde ele continua até hoje, sem que imagens ou notícias vazem para o público.

Hoje, Schumacher tem 54 anos e é cuidado pela esposa Corinna Betsch e por uma equipe médica de plantão 24 horas.

“Ele está aqui”, diz Corrina, mulher de Schumacher 394r2f

Em 2019, seis anos após o acidente, o ex-piloto chegou a ser levado para um tratamento experimental com células-tronco em Paris, mas nenhum resultado positivo foi revelado ou divulgado. De acordo com as poucas informações oficiais divulgadas pela família a respeito da saúde do ex-piloto, Schumacher estaria acordado, respirando sem a ajuda de aparelhos, no entanto, não conseguiria se comunicar.

A discrição sempre foi uma tônica da família e o desejo de manter a vida pessoal privada continuou sendo respeitado. Poucos familiares e amigos íntimos são autorizados a visitar o alemão.

Corinna pouco dá declarações à imprensa e uma das poucas vezes em que falou foi no documentário “Schumacher”:

“Todo mundo sente falta de Michael, mas ele está aqui. Diferente, mas ele está aqui e isso nos dá força, eu acho.”

Uma década se ou, Mick ainda era um adolescente quando o pai, um esportista histórico, lendário e que o inspirou, deixou de ser um atleta.

O legado de Schumacher está nos números, títulos, conquistas, recordes, mas também na iração que milhares de adolescentes, assim como Mick, têm pelo alemão que continua sendo um dos maiores campeões da história da F1.

De personalidade forte e acostumado aos holofotes em cima do pódio, Schumacher sempre manteve a vida pessoal longe dos paparazzi e, hoje, o desejo continua intacto, protegido por uma família que é lendária no esporte e unida em sua dor.

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