O médico Luiz Carlos Custódio Fontana, e também professor do curso de Medicina na Unesc, está na Jordânia em uma missão humanitária. Ele faz parte de grupo de voluntários que embarcou na última semana ao Oriente Médio para auxiliar refugiados da Síria.
O trabalho faz parte do projeto “Brasil pela Síria”, fundado em 2016, em Criciúma, no Sul catarinense. A missão é aliviar a dor, levar apoio e ajuda para pessoas em estado de vulnerabilidade social.
O grupo, que conta com oito brasileiros, atua na cidade de Al Mafraq, na fronteira entre a Jordânia e a Síria. Com cerca de 58 mil habitantes, essa é uma das principais rotas de saída dos refugiados sírios.
“Ajudamos nas necessidades mais básicas possíveis. Como eles são refugiados, não podem trabalhar e não têm renda. Ajudamos de todas as maneiras que podemos, como atendimento médico, odontológico, social, de educação, esportes”, conta o médico.
Os profissionais chegaram na última sexta-feira (17) ao país com a realização de várias atividades e atendimentos. “Além das consultas, tem dentistas e oferta de cursos para os refugiados”, completa o profissional da Unesc.

Doações de remédios e cestas básicas, além de cursos gratuitos, como de capacitações conduzidas por empresários criciumenses, de inglês, música, informática e jiu-jítsu, estão entre as operações realizadas na Jordânia.
“Aqui a cultura é muito diferente. Em um dos dias, ficamos em um centro de refugiados com famílias vivendo em tendas com até dez pessoas no mesmo espaço. Mesmo diante das dificuldades, eles conseguem sobreviver com o mínimo possível e, mesmo assim, têm um sorriso no rosto”, diz Fontana.
Em abril, o professor da Unesc vai para o Líbano, também para atendimentos de refugiados da Síria e, em julho, segue para o Quênia. Nesta etapa, o projeto “Brasil pela Síria”, idealizado pelo pastor Alessandro Campos, segue até domingo (26).