(Conteúdo publicado no especial ‘Desafios Florianópolis: ideias e contribuições para uma cidade melhor’, elaborado por Marcello Corrêa Petrelli como forma de colaboração para o desenvolvimento sustentável, ordenado e estratégico da cidade)
Florianópolis ostenta títulos que ressaltam sua beleza natural, mas quando o assunto é cultura, a cidade permanece na sombra. Sem museus de referência nacional, sem grandes arrecadações no setor e sem políticas de longo prazo, a capital catarinense nunca se consolidou como um polo cultural relevante. E por quê? A resposta está na falta de visão.
É preciso fomentar o protagonismo da cultura. Sem cultura não há desenvolvimento social e econômico numa sociedade. Ao longo da história, Florianópolis negligenciou esse potencial. Enquanto outras capitais investiram em equipamentos culturais, estimularam a produção artística e transformaram a cultura em um motor de desenvolvimento, nossa cidade seguiu refém de uma visão limitada, que enxerga o setor apenas como um custo, e não como uma oportunidade.

O turismo cultural movimenta bilhões no Brasil e no mundo. A valorização da arte e do patrimônio impulsiona a economia criativa, gera empregos e qualifica a experiência turística. Além disso, investir em cultura fortalece a identidade local, melhora a qualidade de vida da população e cria espaços de pertencimento e inovação.
Até quando Florianópolis continuará ignorando esse caminho? Falta incentivo, planejamento e coragem para transformar a cidade em um polo cultural à altura de seu potencial. Sem uma mudança de postura, seguiremos irrelevantes nesse cenário.
Sugestões de propostas 5j6f5o
- Criar um grande museu com acervo e exposições de relevância nacional para atrair turistas e investimentos.
- Investir em política de incentivo à economia criativa, fomentando eventos, festivais e produções locais para movimentar o setor.
- Usar estrategicamente espaços públicos para manifestações artísticas, feiras culturais e apresentações, estimulando a vivência da cidade.
- Captação contínua de recursos privados e parcerias para financiar projetos culturais e reduzir a dependência exclusiva do Poder Público.