No Brasil, a população se prepara para se despedir de 2021 e já planeja os festejos para a chegada de 2022. No entanto, em alguns países da Oceania e da Ásia, o novo ano já chegou, trazido pelo fuso horário que coloca os países do oriente à frente dos ocidentais. Austrália, Nova Zelândia, Rússia, Samoa, Fiji e Ilhas Salomão já comemoraram a virada do ano com fogos e show de luzes em pontos turísticos.

A Nova Zelândia substituiu a queima de fogos de artifício em Auckland por uma exibição de luzes projetada em pontos de referência, incluindo a Sky Tower e a Harbour Bridge, iniciada à meia-noite (8h em Brasília).
Em Sydney, maior cidade da Austrália, milhares de fogos de artifício iluminaram o céu sobre a Harbour Bridge e a Opera House na virada do ano (10h em Brasília). Apesar de voltar a ter público, o número de pessoas que acompanharam foi menor do que nos anos pré-pandemia, quando cerca de um milhão de pessoas costumavam se reunir na cidade.
Festa canceladas 4c3r4b
A pandemia ainda assusta o mundo. Na China, o governo de Xangai cancelou eventos públicos, incluindo um show de luzes anual, no centro da cidade, que milhares espectadores. Não havia planos para festividades públicas em Pequim, onde templos populares foram fechados ou tiveram o limitado desde meados de dezembro.
Na Coreia do Sul, em Seul, a cerimônia de toque dos sinos foi cancelada pelo segundo ano consecutivo devido ao aumento no número de casos de coronavírus. As autoridades disseram que um vídeo pré-gravado da cerimônia de toque dos sinos deste ano seria transmitido.
O Vietnã também cancelou shows de fogos de artifício e celebrações. Em Hanói, as autoridades fecharam as ruas centrais, enquanto na cidade de Ho Chi Minh, o público foi proibido de assistir a apresentações ao vivo de contagem regressiva, que deveriam ser exibidas nas redes sociais.
Alguns países asiáticos, apesar dos riscos da Covid-19, evitaram impor restrições. Em Hong Kong, cerca de três mil pessoas devem assistir a um show com atrações locais. O show será o primeiro grande evento de Réveillon realizado no país desde 2018, que não teve festas em 2019 por conta de conflitos políticos, e em 2020 por causa da pandemia.