Florianópolis, também conhecida como Ilha da Magia, é lotada de lendas para todos os lados. Nesta terça-feira (22), no dia do Folclore, o portal ND+ separou algumas das histórias poucos conhecidas da cidade que prometem te arrepiar.

As histórias foram registradas na Fundação Catarinense de Cultura, e remontam porque Franklin Cascaes acertou ao intitular a cidade como mágica.
Pelznickel – Papai Noel do Mato 4r3vv
O Pelznickel (“pelz”, em alemão, é pelagem, e “Nickel”, o diminutivo de Nicolau), ou Papai Noel do Mato, é uma figura folclórica trazida pelos imigrantes alemães e preservada na cidade, desde 1860.
Ele mora na floresta, usa barba comprida, máscara, roupas escuras cobertas com folhas e carrega correntes, chicotes e instrumentos barulhentos. Aparece na cidade em dois momentos do ano: no dia de São Nicolau, em 6 de dezembro, e na véspera do Natal, dia 24, recompensando aqueles que foram bonzinhos e amedrontando quem aprontou durante o ano.

As crianças não sentem medo dele e costumam entregar as chupetas e mamadeiras ao Papai Noel de barba escura. Se você também quiser conhecer o Papai Noel do Mato, existe uma casa na cidade para receber os turistas.
Lenda da Lagoa do Peri e Lagoa da Conceição 353869
A Lagoa do Peri vista de cima forma um lindo coração e é assim que esta lenda surgiu. Diz o mito que o coração se formou do amor entre um índio e uma bruxa, chamada Conceição. Mas, como tudo que é proibido pode ficar ainda melhor, ambos decidiram viver juntos o amor bandido.

Com inveja, as bruxas descobriram o relacionamento e decidiram se vingar. Assim, o indígena Peri virou uma lagoa de água doce em formato de coração devido ao seu grande amor por Conceição. Já a bruxa, após perdê-lo, viveu uma enorme tristeza e suas lágrimas formaram a Lagoa da Conceição, que têm água salgada.
Lenda do Ahó Ahó 41563x
As missões jesuítas com os povos indígenas da cidade pregavam, segundo a lenda, vários mitos para manipular o povo originário. Um deles é o do Ahó Ahó, um animal pitoresco que vivia na Ilha.

A criatura era parecida com uma ovelha, mas bem maior, robusta e tinha dentes terríveis. Segundo a lenda, ele vivia apenas em bando e se comunicava dando gritos estridentes que produziam o som de “aó aó” e foi assim que seu nome surgiu.
Ainda de acordo com a lenda, o animal perseguia as pessoas que andavam desavisadas pela floresta e a única forma de se safar era subir em uma palmeira.