O historiador, escritor, fotógrafo e pesquisador Fernando Tokarski morreu nessa segunda-feira (17) em Canoinhas, no Planalto Norte catarinense, aos 67 anos. Tokarski, especialista na História do Contestado, dedicou grande parte de sua vida ao resgate e preservação da história local, deixando um legado cultural significativo para o município.
A prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel, decretou luto oficial de três dias pela morte do historiador. Tokarski, que enfrentava um câncer no pâncreas há dois anos, faleceu em sua casa. Ele completaria 68 anos no próximo dia 30 de maio.
Em nota, a prefeitura destacou a importância de sua trajetória. “Tokarski dedicou a vida ao resgate cultural e histórico do nosso município”.
O legado de Fernando Tokarski 1m4m1a
Natural de São Sebastião do Timbózinho, em Irineópolis (antiga Valões, parte de Porto União), Tokarski se mudou para Canoinhas aos 7 anos. Era membro da Academia de Letras Vale do Iguaçu, em União da Vitória (PR), e da Academia de Letras de Canoinhas, além de ter exercido a função de chefe de gabinete no município.
Ao longo de sua carreira, Tokarski escreveu diversas obras, incluindo Saparilha, Aniba e Outros Povos, Novas Informações da Família Tokarski, Cronografia do Contestado, Dicionário de Regionalismos do Sertão do Contestado e O Tamboreiro de Pedras Brancas, que foi premiado como melhor livro de contos pela Academia Catarinense de Letras em 2010.
O velório está sendo realizado na Câmara de Vereadores de Canoinhas, e o sepultamento ocorrerá às 11 horas desta terça-feira (18) no Cemitério Municipal.
