“Porto Príncipe”, filme da cineasta Maria Emília de Azevedo, é a produção catarinense do ano.
Lançado em 2023, essa “fábula de uma história feliz no contexto de adversidades” (palavras do roteirista Marcelo Esteves) vem emocionando plateias e conquistando premiações em festivais no Brasil e Exterior.

Já foi exibido na Colômbia, onde recebeu os prêmios de Melhor Filme e Melhor Direção no 40º Festival de Bogotá, o Bogocine, e recentemente estreou na África do Sul, durante 6º Africa Rising Internacional Filme Festival (ARIFF).
Em Pernambuco, a terra do cinema brasileiro, fez história no Festival CINEPE ao levar os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator (para o ator haitiano Diderot Senat).
Também foi destaque na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no 30º Festival de Cinema de Vitória (ES).
“Porto Príncipe” foi exibido no FAM de 2023 d4b16
Em Santa Catarina, “Porto Príncipe” teve apenas uma exibição como filme convidado do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), em setembro ado.
O longa traz a história de Bertha, uma viúva que vive isolada na Serra Catarinense e que ao tomar conhecimento da chegada de um grupo de haitianos no Estado oferece emprego e apoio para um dos integrantes, o jovem Bastide.
O convívio, em meio a tantas adversidades culturais e provações, evoluiu para uma amizade sincera e solidária.
Um dos pontos fortes da produção é o elenco, especialmente as atuações dos protagonistas: a atriz Selma Egrei (Bertha) e o ator haitiano Diderot Senat (Bastide).
É uma história de lutas: pela sobrevivência, por uma nova vida, contra a xenofobia, o racismo e a questão dos refugiados. Mas é prioritariamente, segundo seus realizadores, sobre a luta por uma amizade.
Que “Porto Príncipe” siga na sua jornada de conquistar plateias e premiações nos festivais, mas também que não tarde a chegar às salas catarinenses também.
(Um agradecimento especial à leitora Olinda-Maria Azevedo Machado pela importante sugestão de pauta)