A advogada Nancy Segadilha diz ter sido vítima de constrangimento em um voo de Manaus para Florianópolis da Latam na última quinta-feira (18). Segundo Segadilha, seu embarque não foi feito de maneira prioritária, como determina a lei de o às PCD (pessoas com deficiência).

O depoimento da advogada foi compartilhado em seu perfil oficial no Instagram. Segadilha também afirma que não foi alocada no assento que teria comprado. Assento esse que diz ter comprado por ser um item “especial e seguro”.
“Sou tetraplégica, tenho direito a embarque prioritário, até pelo tempo que levo para me acomodar na poltrona, e também a assento especial e seguro”, inicia seu depoimento.
Em seguida, a advogada complementa: “Porém, mais uma vez preciso brigar para ter meu direito assegurado e mesmo me dispondo a comprar um assento para ter o mínimo de conforto e segurança não fui atendida pelo responsável da companhia que se apresentou a mim chamado Guilherme”, escreve.
Segadilha acusa a companhia de ter desrespeitado às leis e de ter falta de empatia. Ela explica que tem 1,76m de altura e ou o voo com as pernas comprimidas, o que considerou “tortura”.
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A advogada viajou a trabalho em um voo da Latam Linhas Aéreas para um evento representando a CAAAM (Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas), da qual é vice-presidente.
O que diz a Latam 43174p
O portal ND+ buscou a assessoria de imprensa da Latam neste domingo (21). A companhia afirma que seguiu as determinações da agência reguladora no atendimento à Nancy Segadilha. Confira a nota na íntegra:
A LATAM se sensibiliza com o desconforto da ageira e esclarece que não foi possível transferi-la para categoria Economy, pois não havia disponibilidade de assento para ser comercializado.
Diante disso, a ageira foi acomodada em assento no corredor da quarta fileira da aeronave, localizada exatamente atrás da categoria Economy, conforme determina o artigo 31 da resolução 280 da ANAC sobre o atendimento de ageiros com mobilidade reduzida. A companhia reitera também que seu embarque foi realizado prioritariamente, conforme atesta o vídeo postado em suas redes sociais, seguindo também o determinado na resolução da agência reguladora.