Por Camila Rodrigues da Silva
Especial para o Notícias do Dia
O ápice da agem de Paris Hilton em Florianópolis foi a sua festa de aniversário na noite de sexta para sábado, “Save the cake”, quando discotecou na Posh Club, em Jurerê Internacional no norte da ilha, para 800 pessoas – a lotação máxima da casa noturna. Não teve escândalo, calcinha à mostra ou qualquer travessura típica do histórico da socialite, que completou 33 anos no último 17 de fevereiro.
À entrada, era possível identificar o perfil do público: somente na área em frente à porta da boate, havia nada menos que cinco carros da marca Porshes, um da Lamborghini, quatro Áudis, três BMWs e um Jaguar. O preço da entrada estava em R$ 300 para mulheres e R$ 1000 para homens – e havia gente querendo comprar ingresso ali, na hora.
A chegada de Paris foi triunfal: às 3h15 da manhã, pelo tapete vermelho da entrada, ela entrou na casa vestida com um body da coleção de primavera 2014 do designer israelense Alon Livné, que foi apresentado em desfile este ano, meia-calça preta e sandálias pretas de salto muito alto. O estilista é o mesmo que fez um polêmico vestido rosa de outra festa de aniversário este ano, cheio de fendas.
Na Library (em inglês, significa biblioteca), o espaço inicial do espaço, havia pelo menos 30 pessoas à sua espera, com câmeras e celulares em mãos. O espaço logo na entrada da casa noturna possui estantes, um imenso lustre de cristal, e cinco réplicas de quadros do Caravaggio. Duas delas foram substituídas por fotos da aniversariante.
Com seu tradicional “carão”, posou para fotos durante pouco mais de cinco minutos e se retirou do ambiente. Assim que ela saiu, os fotógrafos foram intimados a também deixar o ambiente, e foi permitida apenas fotos oficiais.
Uma das pessoas à espera de Paris Hilton era Kauê Meneghelli, de 20 anos, que veio de Rio do Sul só para ver a celebridade.
O jovem esteve durante todo o dia seguindo os os da moça – e conseguiu até tirar uma foto com ela, quando Paris saía do hotel para o eio de barco. Para entrar na festa à noite, ele comprou o ingresso da entrada logo que soube que ela estaria no Brasil, por volta do dia 10 de fevereiro. Kauê pagou R$ 500, no 4º lote de ingressos. “Isso é quase metade do meu salário! Mas valeu a pena”.
Para ir à ilha, Kauê contou com o apoio da família. O rapaz, que trabalha em uma empresa familiar, recebeu um dia de folga do pai e contou com a ajuda do irmão, que o trouxe de carro até a ilha – e dormia no carro enquanto ele aproveitava a badalada festa.
Kauê conta que a iração por Paris Hilton começou em 2005, quando assistiu ao filme de terror australiano-americano “A Casa de Cera” na casa de sua tia. “Identifiquei-me pelo jeito forte dela. Ela tem muita personalidade, e tudo o que ela faz, faz muito bem feito. Acho que é isso nela que cativa as pessoas”.
E cativou mesmo: às 3h40, a estrela da noite começou a discotecar na pista da Posh Club e lotou o espaço. Assim que ela entrou no espaço do DJ, muitas mãos com seus celulares se ergueram, formando quase uma iluminação complementar na pista de dança. Todos queriam registrar aquele momento. Ao mesmo tempo que filmavam, as pessoas dançavam enlouquecidamente ao som de músicas contemporâneas remixadas de diversos estilos, como pop, house, hip hop e rock. A animação era estimulada a muito champagne Rosé. Em alguns camarotes, também se via pessoas usando lança-perfume.
Tudo aconteceu conforme esperado e divulgado: bolo rosa da Barbie, cupcakes rosa e dourado (com massa red velvet – bolo com toque de cacau, corante vermelho intenso e recheio de chantilly) e muito brilho.
Paris se apresentou até cerca de 5h da manhã e depois entregou as pickups para os DJs Edo Krause e Pedro Freitas. Segundo a assessoria de imprensa, a aniversariante voltou a discotecar meia hora depois.
Por volta das 7h30, ela saiu da festa e foi direto para o aeroporto Hercílio Luz. O destino final de Paris é Los Angeles – onde, no domingo, teve festa do Oscar.
Circulam boatos pela Internet dizendo que ela recebeu R$ 100 mil pelo trabalho, mas ninguém confirmou o valor.