Um levantamento feito pela Gazeta do Povo do Paraná mexe com os brios catarinenses, provocando orgulho. A expressão “Santa Catarina é o zero da 101”, muito usado nas décadas adas está revertido. A expressão usada especialmente nas cidades de faixa litorânea catarinense se referia ao primo pobre dos Estados do Sul.
O porto de Imbituba é um dos corredores do desenvolvimento da economia catarinense, aferição que consegue fazer pelo levantamento dos impostos federais pagos. – Foto: SC PAR Porto de Imbituba/Divulgação/ND
A pesquisa está baseada em dados que publicados pela Receita Federal que são cruzados os apurados pelo Portal da Transparência da CGU (Controladoria-Geral da União).
Santa Catarina arrecadou, em 2022, R$ 107 bilhões em tributos federais, atrás de São Paulo, que é oito vezes maior (830 bilhões); Rio de Janeiro (R$ 447 bi); Distrito Federal (R$ 158 bi) e Minas Gerais (R$ 141 bi). Logo após Santa Catarina, aparecem o Rio Grande do Sul (R$ 102,8 bi) e o Paraná (R$ 100 bi).
O objeto da reportagem é mostrar a desigualdade entre o que arrecada e o que recebe de retorno do Governo Federal. Santa Catarina é o segundo mais mal tratado neste contexto. Para cada real pago, retornaram apenas R$ 0,13. Pior que SC só São Paulo que teve de retorno R$ 0,07. O Rio Grande do Sul recebeu R$ 0,23 para cada real pago; e o Paraná, R$ 0,26.
