A Associação Empresarial de Florianópolis considerou “arbitrária e inissível” a decisão do Procon municipal de interditar empresas de qualquer ramo de atividade em razão dos preços praticados”.

A manifestação ocorreu depois do fechamento, na última quinta-feira, de um posto na avenida Mauro Ramos – que foi reaberto pela Justiça no dia seguinte -, sob acusação de aumento abusivo nas bombas.
A Acif entende que, no caso do ramo de combustível, por exemplo, o custo do insumo não é o único item na formação do preço de venda e que deve “também ser considerada a estratégia de negócio adotada para competitividade e mesmo sobrevivência do negócio”.
Depois da polêmica em torno do posto da região central, o Procon municipal interditou mais dois estabelecimentos, no Rio Tavares e no Carianos: os donos receberam a ordem de paralisar os atendimentos por 48 horas, com possibilidade de sofrer uma sanção de multa.
No entanto, a suspensão das atividades foi revogada com apresentação da defesa dos empresários sobre os motivos que levaram à alta dos preços. Os dois postos, de acordo com o Procon, estavam cobrando 50 centavos a mais por litro de um produto antigo.
Segundo a prefeitura, o processo aberto terá seguimento para apurar os fatos, com eventual aplicação de penalidade.
“Qualquer elevação de produto em estoque comprado antes do reajuste não pode ser feito sem justa causa. Nesta semana foram encontrados três estabelecimentos com cobrança indevida,e com o Procon vamos continuar fiscalizando para garantir os direitos dos consumidores”, afirma o secretário de Governo, Fábio Botelho.