Santa Catarina registrou, em fevereiro, expansão de 1,1% na produção industrial em relação a janeiro. A análise aponta o segundo crescimento consecutivo na análise mensal da produção física industrial catarinense. O número mantém a indústria de SC em patamar acima do nível antes da pandemia.
O crescimento é ainda maior que a média brasileira, que registrou aumento de 0,7%. Os dados foram obtidos pela análise do Observatório Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina).

O estudo destaca ainda que a atividade de veículos automotores registrou a maior taxa de crescimento acumulada dos últimos 12 meses. Segundo a Fiesc há crescente demanda externa, sobretudo em produtos como partes de motor e partes de órios para veículos. A exportação dos dois produtos cresceu 37,8% em Santa Catarina no primeiro trimestre do ano, quando comparado ao mesmo período do ano ado.
Além do crescimento na produção industrial de veículos automotores, a metalurgia, vestuário e órios, celulose e papel, produtos têxteis, produtos de borracha e de material plástico, foram maiores que a média nacional.
A venda de partes de motor para o México também aumentou. A Fiesc divulgou o crescimento de 62,4% no montante exportado no primeiro trimestre, em comparação com o primeiro trimestre de 2021.
O setor de metalurgia também teve taxas de crescimento no estado. Ele é responsável pela fabricação de produtos e peças que servem de matéria-prima para grande parte da indústria.
Um dos produtos mais exportados por Santa Catarina é a sucata de ferro. Este produto vem aquecendo a demanda mundial por conta da nova matriz de sustentabilidade energética global.
O crescimento da atividade industrial também impulsionou a criação de novas vagas de emprego. Cerca de 20 mil novas vagas formais foram geradas nos dois primeiros meses do ano na indústria geral, e outras 7 mil novas vagas na construção. Os dados são o segundo maior saldo de empregos formais no Brasil na indústria total, atrás apenas de São Paulo.