Jorginho diz que Assistência Social estuda programa para ‘atacar’ o problema da fome em SC 2t5k6f

Governador Jorginho Mello afirma que avalia a criação de restaurantes populares para mitigar problema; 300 mil caterinenses estão em insegurança alimentar grave 48y48

O governador Jorginho Mello (PL) afirmou que a Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família estuda um programa do Ceasa para “atacar” o problema da fome em Santa Catarina. Segundo dados da Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar), 300 mil pessoas am fome no Estado.

Jorginho Mello fala sobre programa para combater a fome em SC – Foto: Leo Munhoz/NDJorginho Mello fala sobre programa para combater a fome em SC – Foto: Leo Munhoz/ND

“Quando se fala que têm pessoas ando fome em Santa Catarina a gente estranha, mas é verdade”, destaca. A declaração foi dada em entrevista ao Grupo ND, nesta quarta-feira (19).

O Estado tem o menor índice de moradores com insegurança alimentar grave (4,6%) entre as unidades federativas e o Distrito Federal.

O governador informou que a ideia é reorganizar o Ceasa de São José para atender às expectativas dos produtores, além de ampliar o número de unidades pelo Estado.

“Vamos abrir em mais dois municípios: um no Sul e Norte, porque a gente quer fazer restaurantes a preço popular”, diz. A proposta é usar as mercadorias do Ceasa na produção das refeições.

Além disso, o governador explica que, apesar de Santa Catarina ter o menor número de pessoas a serem contempladas com o programa Bolsa Família, ainda há muitas “desprotegidas”. A ideia, portanto, é verificar “onde estão esses bolsões [de fome], onde as pessoas precisam da mão mais firme do governo”, diz Mello.

População faminta 3o6m36

A pesquisa da Penssan avaliou 506 domicílios em Santa Catarina entre novembro de 2021 e abril de 2022. A proporção de catarinenses famintos está bem abaixo da média nacional, que é de 15,5%. Ainda assim, 338 mil pessoas convivem com com um quadro grave da fome em Santa Catarina.

A pesquisa divide a insegurança alimentar em três níveis:

  • Leve: quando o temor de faltar comida leva a família a restringir a qualidade dos alimentos;
  • Moderada: sem qualidade, há alimentos em quantidade insuficiente para todos;
  • Grave: quando ninguém a alimentos em quantidade suficiente e se a fome.

Santa Catarina aparece com índice de 7,6% no que tange à insegurança alimentar no nível moderado e 28,5%, no nível leve. Em números absolutos esses patamares somam 896 mil pessoas em SC sem comer o suficiente.

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