
Em maio do ano ado, logo no começo da temporada da pesca da tainha no litoral catarinense, a praia de Jurerê surgiu com uma novidade: ranchos de pesca e vigias coloridos, construídos ao “estilo açoriano” e com todo o conforto e praticidade para que os cerca de 50 pescadores artesanais pudessem trabalhar nos 90 dias de safra. A novidade chamou a atenção de toda a cidade e o prefeito Topázio Neto, no dia da inauguração, afirmou que os ranchos eram “modelo para serem implantados em todas as nossas praias”.

“Tudo começou quando o pessoal do Grupo Habitasul procurou a gente no início do ano ado para perguntar se queríamos que eles construíssem os ranchos e as vigias e dar apoio ao nosso pessoal durante a safra”, conta o presidente da Associação de Pescadores de Jurerê, Luciano Faustino. “Começamos a trabalhar em parceria, a gente explicou o que precisava e as arquitetas da Habitasul fizeram os projetos, com as instalações que a gente necessita para o nosso material e as placas de sinalização que são obrigatórias nesse período”, completa Luciano.

“A participação comunitária é uma diretriz do Grupo Habitasul em todos os seus empreendimentos e isso, em Jurerê, é uma história que já tem mais de quatro décadas e que foi intensificada nos últimos anos”, diz José Mateus, diretor de Negócios da empresa. Para ele, “essa é uma forma de agradecer e retribuir todo o acolhimento que a Habitasul teve em Florianópolis e especialmente em Jurerê, por isso estamos ativamente participando das ações, obras e eventos que promovem a comunidade e a melhoria da qualidade de vida dos florianopolitanos”.
Essas iniciativas acontecem durante todo o ano e algumas delas impactam na vida de toda a cidade, como é o caso da Praça do Forte São Luís, na esquina das avenidas Beira Mar Norte e Mauro Ramos, um dos pontos mais nobres da cidade e que ficou por muitos anos abandonado. Por meio do programa “Adote Uma Praça”, da Floripa Amanhã, o Grupo Habitasul adotou, construiu e agora faz a manutenção de um espaço público que mudou completamente o perfil daquele lugar – que se tornou um dos mais movimentados pontos de convivência de Florianópolis.
Dos barracões aos ranchos coloridos 441si
Nos noventa dias de temporada da pesca da tainha a vida dos pescadores é exaustiva: eles chegam na praia ainda antes do dia amanhecer e só vão embora depois que o sol se põe. A vigia pela chegada dos cardumes é permanente, barcos e redes precisam estar à postos na areia para não perder nenhum ‘lanço’.
“Ter um rancho confortável como temos agora, onde podemos fazer nossas refeições, ter um café quente a toda hora, um lugarzinho para descansar, faz toda a diferença”, diz o líder comunitário Edmilson Forte, servidor público aposentado que é pescador, vice-presidente da Associação de Moradores de Jurerê (AMOJU) e ainda é um dos responsáveis pelas atividades do Grupo da Terceira Idade do bairro.

“Nossos ranchos, antes provisórios e que de tão bonitos agora ficam na praia o ano inteiro, viraram atração turística, a gente recebe gente de todos os cantos do mundo curiosa para saber como é a pesca da tainha e a nossa vida na beira do mar”, relata o presidente da Associação dos Pescadores, Luciano Faustino. “Esses dias recebi a visita de um pessoal pesqueiro lá do Litoral do Paraná, eles ficaram encantados com os ranchos, as vigias e com essa praia alargada, que também é uma vitória da nossa comunidade”, conta Luciano.
Para ele, “a parceria com o Grupo Habitasul mudou a vida da gente. Antigamente os pescadores faziam qualquer barraca, armavam uma lona, ficavam expostos ao sol e à chuva. Fora que a gente tinha que ficar buscando madeira para fazer os ranchos, que não deixavam a praia bonita, não atraíam a atenção de ninguém para o nosso trabalho”.

Luciano Faustino diz esperar “que essa parceria com a Habitasul dure muitos anos, afinal a gente vive no mesmo bairro, todos trabalhamos aqui, todos queremos mais qualidade de vida e um futuro melhor para as nossas famílias”.