Os postos de gasolina de Florianópolis registraram corrida às bombas, na manhã desta quarta-feira (1º), após o anúncio da reoneração parcial dos combustíveis.

Segundo o vice-presidente do Sindópolis (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis), Joel Fernandes, ainda há uma variação considerável de preços na cidade.
“Os postos que seguem com a gasolina abaixo de R$ 5 estão com maior procura, como na Avenida Mauro Ramos e em postos do Sul da Ilha”, diz.
Ainda conforme Fernandes, a tendência é que a média de preços da gasolina na Capital fique entre R$ 5,50 e R$ 5,80.
Entenda o aumento 2u3y21
O aumento do preço se deve à volta da cobrança do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre a gasolina e o diesel, que estavam sendo comercializados com tarifa zero por causa da desoneração realizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia mantido a desoneração até esta terça-feira (28).

Para equilibrar os preços nos mercados nacional e internacional, a Petrobras anunciou que, a partir desta quarta, o preço médio de venda do litro da gasolina A para as distribuidoras ará de R$ 3,31 para R$ 3,18, redução de R$ 0,13 por litro.
O litro do diesel A custará às distribuidoras o preço médio de R$ 4,02, que corresponde a uma redução de R$ 0,08 por litro na comparação com os R$ 4,10 cobrados atualmente pela petrolífera.
A empresa adota como política de preços o PPI (preço de paridade internacional), modelo em que os valores da gasolina, do etanol e do diesel no país acompanham a variação do barril do petróleo no mercado internacional.