Dólar fecha em queda nesta segunda (2/6): moeda recua 0,81% com nova tensão entre EUA e China e5nz

Moeda norte-americana cai após declarações protecionistas e swaps cambiais nesta segunda-feira; ameaças de tarifas em dobro sobre aço e alumínio também foram focos

Valor do dólar fechou o dia em queda nesta segunda-feira (2), com recuo de 0,81% – Foto: Deny campos/Arte/NDValor do dólar fechou o dia em queda nesta segunda-feira (2), com recuo de 0,81% – Foto: Deny campos/Arte/ND

O valor do dólar fechou o dia em queda nesta segunda-feira (2), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,90. Na sexta-feira (30), o fechamento ficou em R$ 5,72.

A moeda norte-americana registrou queda global nesta segunda-feira (2), pressionada pelas recentes declarações protecionistas do presidente Donald Trump.

As novas ameaças de aumento de tarifas comerciais reacenderam preocupações nos mercados, provocando uma desvalorização generalizada do dólar, que também afetou o câmbio no Brasil.

No mercado à vista, a divisa americana encerrou o dia com desvalorização de 0,81%, cotada a R$5,6740. No acumulado do ano, o valor do dólar já perdeu 8,17% de seu valor frente ao real. No segmento futuro, o contrato com vencimento em julho (atualmente o mais negociado) registrou queda de 1,02%, fechando a R$5,7095 às 17h06.

Confira a cotação atualizada do valor do dólar hoje 2y534b

Dólar comercial 4a6j

  • Compra: R$ 5,674
  • Venda: R$ 5,674

Dólar turismo 2n664h

  • Compra: R$ 5,723
  • Venda: R$ 5,903

O que fez o dólar cair? 1k3i

O dólar recuou globalmente nesta segunda-feira (2) após novas ameaças tarifárias de Donald Trump, que sugeriu dobrar as taxas sobre aço e alumínio, reacendendo temores de recessão e inflação nos EUA. A acusação de que a China violou acordos comerciais intensificou a aversão ao risco, levando investidores a reduzirem exposição em dólar e títulos do Tesouro americano.

No Brasil, o real acompanhou o movimento global de desvalorização da moeda norte-americana. Apesar das incertezas fiscais domésticas — como a polêmica do aumento do IOF e a desarticulação entre governo e Congresso —, o dólar manteve tendência de baixa, influenciado pelo cenário externo.

O ministro Fernando Haddad sinalizou avanços nas negociações sobre o IOF, enquanto o Banco Central realizou operações de swap para conter volatilidade cambial. O valor do dólar comercial chegou a cair 0,94% no dia, refletindo o fluxo favorável a emergentes.

Além dos fatores comerciais, a valorização do petróleo (impulsionada por tensões geopolíticas) e a queda de 0,70% no índice dólar global reforçaram a pressão baixista. Analistas destacaram que o real foi beneficiado pela realocação de capitais em meio ao risco tarifário, embora preocupações fiscais locais tenham limitado ganhos mais expressivos da moeda brasileira.

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