Muito mais do que naves, droides e explosões. Uma história sobre pertencimento, coragem e família teve início nas telonas em 1977, no primeiro longa-metragem da franquia Star Wars. Desde então, a mensagem continuou sendo perpetuada entre gerações de aspirantes a Jedi, tudo isso em meio a cenários exuberantes, criaturas de arregalar os olhos e efeitos inovadores.
Com produções desde 1977, a saga Star Wars continua conquistando fãs até hoje – Foto: iStock/Divulgação/its TeensQuem já está familiarizado com Luke Skywalker, Princesa Leia, Han Solo, Darth Vader e Chewbacca sabe a profundidade dessa jornada: foram altos e baixos, mas a força se manteve firme. Já quem ainda não se aventurou na velocidade da luz, segue a dica: há muitas formas para entrar de cabeça.
Três momentos, três ciclos 1a571c
Os três primeiros filmes, lançados entre 1977 e 1983, fazem parte da trilogia original. Eles trazem as primeiras aventuras de Luke, um jovem que parte em uma missão para salvar a galáxia e uma princesa após encontrar uma mensagem estranha em um droide.
Três novos longas chegaram aos cinemas entre 1999 e 2005 – os chamados episódios 1, 2 e 3. Dessa vez, a história se a décadas antes dos anteriores, mostrando a juventude do personagem que acabou virando o vilão Darth Vader. Essa é a trilogia prequela.
Após um hiato de uma década, Star Wars renasceu com o episódio 7 e seus dois sucessores, entre 2015 e 2019. A franquia foi adquirida pela Disney, que lançou a tal trilogia sequência e trouxe de volta diversos rostos conhecidos, que foram reintroduzidos a um novo público ao lado de novos protagonistas. Nessa mesma época, começaram a lançar filmes “solo” e séries, como a bem-sucedida “The Mandalorian” e a recente “O Livro de Boba Fett”.
Alguns preferem ver os filmes na ordem de lançamento, descobrindo as novidades da forma como foram apresentadas ao público. Outros iniciam pela trilogia prequela, conforme os números dos episódios. Qual a melhor opção para você?
Que a força esteja com você 6u2222
Cada universo tem o seu elemento raiz: no mundo de Harry Potter é a magia, no campo da Marvel são os superpoderes. A trama de Star Wars gira em torno da força, a habilidade que permite que pessoas especiais desse mundo fictício façam proezas, dominem a persuasão, proteção e muito mais. Manipular com maestria os icônicos sabres de luz é um dos poderes mais desejados.
Sabres de luz i6q1w
O sucesso de Star Wars se estendeu para livros, jogos de videogame e brinquedos. De bonecos de ação a lancheiras, ando por roupas a órios de cozinha, hoje você encontra de tudo com o tema. O sabre de luz, usado nas batalhas dos filmes, ainda assim, é um dos maiores símbolos da franquia.
O azul é reservado para os Jedi, os guerreiros do bem; enquanto o vermelho pertence aos Sith, que abraçaram o lado sombrio da força. Já o verde surgiu após Luke perder o seu sabre e forjar um novo, enquanto o roxo é único e foi um desejo do ator Samuel L. Jackson para o seu personagem. Outras versões, branca e preta, de menor importância, apareceram em séries do Disney+. E o amarelo, que dá as caras no fim da nova trilogia? O significado é deixado em aberto…
Alterações polêmicas c5a2e
Seja na plataforma de streaming Disney+ ou em DVD, hoje há diversas maneiras de assistir a todos os filmes da saga. Nenhuma, no entanto, traz a trilogia original do jeito que foi exibida no cinema. E aí entra uma das maiores polêmicas.
Responsável por conceber os primórdios da saga, o cineasta George Lucas lamentou, após anos de estreia, a utilização de efeitos não muito bem elaborados e a falta de algumas cenas cortadas. Foi então que ele decidiu, com o avanço da tecnologia, alterar os longas e incorporar novos elementos. Esse hábito se tornou comum e, a cada período de tempo, ele voltava a mexer nesses clássicos, adicionando efeitos visuais de última geração, manipulando as cenas e até mesmo gravando novos materiais.
Os fãs mais rigorosos, no entanto, não deixam barato e vivem criticando as alterações, valorizando cada vez mais o trabalho original, mesmo com as ditas “imperfeições”.
O clássico original
Antes de se tornar a franquia poderosa que é hoje, a primeira aventura intergaláctica chegou ao cinema sem um subtítulo ou número de episódio: em 1977, era apenas “Star Wars”.
O primeiro “Guerra nas Estrelas”, como foi lançado no Brasil, foi rebatizado de “Star Wars – Episódio 4: Uma Nova Esperança” na década de 1980. Isso porque George Lucas viu que o plano de fazer mais filmes, incluindo as prequelas, poderia sair do papel.
