O Avaí perdeu para o Juventude na noite fria chuvosa desta noite de domingo (15) no estádio da Ressacada mesmo jogando boa parte da etapa final com dois jogadores a mais em campo. Demorou para reagir e quando reagiu não jogou de forma de forma organizada.
Derrota que quebra a sequência de bons resultados na Série A, mas que vale como alerta e lições: é preciso atenção durante todo o jogo; não existe adversário ‘fácil’ no Brasileiro da Série A; a defesa não pode dar o mole que deu; não adianta jogar com um ou dois jogadores a mais e não ter inteligência para marcar.
O empate em 1 a 1 no 1º tempo foi justo. O time do Avaí demorou para acordar e o Juventude não se inibiu na Ressacada abrindo o placar e travando o jogo com muita cera com a complacência do árbitro. Pelo lado do Leão da Ilha, o mérito foi a resposta rápida que deu após tomar o gol: Bissoli marcou um belo gol após cruzamento do Morato. Porém, não saiu disso.
Na volta para a segunda etapa o Avaí ficou com um jogador a mais em campo. Pressionou, e mesmo assim tomou o segundo gol após vacilo da defesa. Nos minutos finais, com o Juventude perdendo mais um atleta expulso após consulta do VAR, o Avaí se jogou para frente, porém com pouca eficiência. Foi com tudo com muito suor e pouca inspiração.
Não vai ser a primeira derrota na Ressacada. Não vai ser o último jogo em que nada parece dar certo. Isso é fato. Ainda bem colocado na tabela do Brasileiro da Série A: o Avaí ocupa a sétima colocação com 10 pontos conquistados e seis jogos, a derrota precisa ser assimilada e entendida.
E, acima de tudo, é preciso voltar para a realidade: a missão do Leão da Ilha neste campeonato é permanecer na elite. Aqui é preciso ser justo, a empolgação era da torcida durante a semana, e de forma justa, diga-se. Por parte dos jogadores e do treinador Eduardo Barroca nas entrevistas, as palavras foram de pés no chão e foco.