Gabigol ganhou a Copa Libertadores de 2019 pelo Flamengo no auge de sua carreira. Mas não chegou a cair de produção depois disso. Tanto que no ciclo entre as Copas de 2018 e 2022, ele marcou mais de 150 gols. Nenhum dos convocados fez mais gols que ele neste período segundo levantamento da “ESPN”. O MAIS QUE UM JOGO tenta explicar o que fez Gabigol ficar de fora da lista de Tite.
Gabigol não rendeu bem na Seleção – Foto: Lucas Figueiredo/CBFMAIS! e as últimas notícias do esporte
Gabigol pagou caro porque aceitou mudar seu estilo de jogo e se adaptar ao Flamengo de Dorival Júnior, que atua com dois atacantes com características de centroavantes. Para isso dar certo um deles teria que se sacrificar e talvez por isso que Pedro esteja na relação final.
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Após a conquista da Libertadores deste ano, diante do Athletico Parananse, Gabigol era só alegria. Foi autor do único gol do jogo e conseguiu marcar na sua terceira final de Libertadores, assim como fez em 2019 e 2021. Ele deu a entender que estava ciente dos riscos que estava correndo.
– Diziam que o Gabriel não faz mais gols. Mas nosso artilheiro é o Pedro e estamos empatados em gols. Me reinventei e gosto disso. Preciso melhorar com a direita, o cabeceio. Mas quero terminar a minha carreira olhando para ela e me vendo um jogador completo – disse ele.
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Mas a necessidade de se reinventar não foi o único fator que pesou contra Gabigol. Isso porque o atacante parece nunca ter contado com a simpatia de Tite. Não era comum ser usado como titular e o treinador não insistia com ele como fez com outros nomes que nem sempre responderam bem.
Soma-se a isso o fato de Gabigol nunca ter repetido com a camisa da Seleção Brasileira o bom desempenho de Flamengo, onde sera decisivo. Assim foi perdendo espaço e a mudança na forma de jogar apenas contribuiu para este esquecimento. Aos 26 anos, agora terá que esperar a Copa de 2026 para tentar chegar a um Mundial.
