CLUBE EMPRESA: SUAS SOLUÇÕES E PROBLEMAS. Para quem acha o clube empresa é a salvação do seu clube, como se fosse o toque de uma “varinha mágica”, é bom prestar atenção no que acontece com outras equipes que optaram por esse caminho recentemente.
Vejam o que está acontecendo com o Botafogo, do Rio de Janeiro. O empresário John Textor, “dono” do clube carioca e responsável pela SAF, negociou o atacante Jeffinho, uma das revelações da equipe para o time Lyon, time francês que faz parte do grupo do empresário.
No Botafogo, a torcida imediatamente reagiu sobre essa negociação acusando Textor de transformar o Botafogo em uma filial, uma equipe “satélite” do grupo de investimentos Eagle Holding. (A outra equipe é o Crystal Palace, e por lá a torcida também está insatisfeita com essa preferência do John Textor pela equipe sa). Já o empresário alega que está realizando o sonho do jovem jogador de atuar no futebol europeu.
Clube empresa é o futuro inevitável da maioria das equipes de futebol, mas é preciso levar em consideração algumas situações. É preciso gestão eficiente. No mercado, há empresas que prosperam e empresas que vão à falência. E no futebol não vai ser diferente. E como o dinheiro está em primeiro lugar nesse negócio, em alguns casos, como este do Botafogo, a tradição; a exclusividade na busca por metas, o respeito à história e o resultado prometido lá atrás na do contrato, fica em segundo plano pelos interesses maiores dos empresários.
Botafogo e Olympique Lyonnais anunciam que conduziram negociações com o objetivo de chegar a um empréstimo com opção de compra do atleta Jeffinho. O jogador de 23 anos viaja para Lyon na segunda-feira (30), onde será submetido a exames médicos.
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— Botafogo F.R. (@Botafogo) January 28, 2023
Esse é o resumo da Eagle do sr @JohnTextor nos últimos tempos pic.twitter.com/NteQXVrkdl
— Isaque (@isaquevalle) January 28, 2023
