Inapelável. O Atlético-MG não deu chances ao Athletico-PR e conquistou a Copa do Brasil na noite desta quarta-feira (15). Após vencer a partida de ida em Belo Horizonte (MG) por 4 a 0, o Galo voltou a bater o Furacão, dessa vez em Curitiba (PR), por 2 a 1.

É o segundo título da Copa do Brasil da equipe mineira, que também conquistou o bi do Brasileirão em 2021.
O jogo 4111e
No início da partida, a bola rolou pouco pelo campo da Arena da Baixada. As equipes pareciam nervosas, e muitas faltas foram cometidas no meio de campo. Problema para o árbitro Anderson Daronco, que teve que controlar alguns princípios de confusão.
Esse padrão seguiu até pelo menos a metade da primeira etapa. Porém, no primeiro lance de perigo, a bola de fato entrou. Cittadini cruzou pela esquerda e Pedro Rocha tentou cabecear, mas pegou estranho na bola, em seguida, manou às redes.
O árbitro de campo apontou para o meio, mas o VAR viu toque não mão de Pedro e o gol foi anulado, para a revolta da torcida, que lançou um par de tênis ao gramado.
Muito pouco depois, aos 23, o Galo emplacou um contra-ataque de almanaque. Vargas carregou pelo meio e abriu para Zaracho na direita. Com condições de bater ao gol, o meia preferiu rolar para Keno, mais uma vez muito decisivo, abrir o placar. Um balde de água fria para a torcida do Furacão.
Após o gol, a situação ficou ainda mais confortável para o Atlético, que tinha no agregado cinco gols de diferença. A equipe ou a tocar mais a bola, enquanto via um Athletico-PR sentido e agora sem seu artilheiro Renato Kayzer, que, aos prantos, deixou o campo lesionado.
Durante a reta final da etapa, os visitantes ainda tiveram mais algumas chances de marcar, mas não aproveitaram.
Segundo tempo 352w5
O primeiro lance de destaque do segundo tempo foi de mais um gol do Athletico-PR anulado. Vinícius Mingotti dominou de costas para a marcação, girou para a esquerda e fuzilou no canto. Desta vez, a arbitragem de campo viu impedimento e anulou sem auxílio do VAR, que apenas confirmou a irregularidade.
Ao longo da etapa, o desenho do jogo foi de um Atlético-MG confortável e explorando contra-ataques. Enquanto isso, o Athletico-PR, que tinha dificuldades para quebrar as linhas adversárias, tentava principalmente por chutes de longe ou cruzamentos para cabeceios na grande área.

Porém, o Athletico-PR diminuiu o ritmo, melhor para o Galo. Aos 30, Savarino descolou e belíssimo para deixar Hulk cara a cara com Santos. Frio, o camisa 7 foi implacável e só tocou por cima para correr para o abraço e comemorar o título, mais perto do que nunca.
Ainda assim, mesmo com seis atrás no agregado, houve tempo para o Athletico-PR marcar seu gol de honra. Jaderson recebeu lindo lançamento de Abner e dominou com liberdade dentro da grande área para marcar o último gol do jogo. Não teve jeito. Galo campeão.
* Com informações da Gazeta Press
FICHA TÉCNICA 65ce
ATHLETICO-PR 1 X 2 ATLÉTICO-MG 546d2n
ATHLETICO-PR: Santos; Marcinho (Khellven), Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Abner; Erick, Léo Cittadini (Fernando Canesin), Christian (Jader), Pedro Rocha (Jaderson) e David Terans; Renato Kayzer (Vinícius Mingotti). Técnico: Alberto Valentim
ATLÉTICO-MG: Everson; Mariano, Igor Rabello, Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair (Tchê Tchê) e Zaracho (Savarino); Hulk (Eduardo Sasha), Vargas (Nacho Fernández) e Keno (Calebe). Técnico: Cuca
Local: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Cartões amarelos: Kayzer, Cittadini e Abner (Athletico-PR); Vargas e Jair (Atlético-MG)
Gols: Keno (23′ do 1T) e Hulk (30′ do 2T); Jaderson (41′ do 2T)