JEC e Caxias se enfrentaram no dia 1º de agosto no Rio Grande do Sul. O empate em 0 a 0 manteve a invencibilidade e a vice-liderança do Tricolor no grupo 8 da Série D, mas do jogo em Caxias do Sul ficou a preocupação não com o resultado ou a classificação, que pode vir no sábado (14), mas com a saúde dos atletas e comissão técnica.

O motivo? Um dia depois da partida, o técnico Rafael Jaques foi afastado com suspeita de Covid-19. A suspeita se confirmou e o comandante do time grená seguirá em isolamento por, pelo menos, mais 20 dias, devido a persistência dos sintomas.
E nesta quarta-feira (12), o time confirmou outros sete casos positivos. Os jogadores Juliano, Erik, João Vieira, Thiago Sales, Lucas Rocha, Bruno Ré e França foram diagnosticados com o coronavírus.
Onze dias já se aram desde o confronto e nenhum caso positivo foi registrado no JEC, mas a pergunta que fica é: se Rafael Jaques foi afastado no dia seguinte, ele já tinha sintomas? Se sim, por que foi a campo colocando sua equipe e o adversário em risco?
Além disso, outros casos podem surgir. O próprio Tricolor viveu um surto de coronavírus e os casos foram surgindo ao longo do tempo, e os outros jogos do Caxias desde então? Outros times também foram expostos. O Caxias, inclusive, joga com o Cascavel no dia 21 de agosto, uma semana antes do confronto do JEC com o time paranaense e o rastro de contaminação pode, sim, chegar aos jogadores vilenses.
Para além da preocupação com o JEC, que precisa estar com o time “inteiro” para o mata-mata, a interação de uma pessoa com suspeita de Covid-19 com seu próprio grupo e adversários coloca em risco centenas de vidas que, diariamente, obedecem aos protocolos de segurança para evitar uma contaminação em massa.