Foi com alívio, mas pelo menos trouxe algo de bom depois de dias complicados. Neymar recebeu a notícia que tanto esperava. A Justiça da Espanha absolveu o craque, seu pai e demais envolvidos em um suposto esquema de irregularidade na transferência do jogador do Santos para o Barcelona em 2013. O Ministério Público local retirou as acusações na reta final do processo. Isso abriu caminho para o Tribunal da Audiência de Barcelona inocentar os envolvidos, incluindo os ex-dirigentes do Barcelona Sandro Rosell e Josep Bartomeu, além do ex-presidente do Santos Odílio Rodrigues.

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A absolvição tem importante impacto na carreira de Neymar. Isso porque o jogador deixa de ser visado em futuras transferências. Além disso o interesse de outros clubes em seu futebol acontecerá sem o receio de que alguma irregularidade possa ser futuramente investigada.
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A venda de Neymar pelo Santos ao Barcelona foi anunciada em maio de 2013 por 17,1 milhões de euros. A DIS era dona de 40% dos direitos econômicos do atleta, modalidade de negócio que era permitida na época e foi proibida pela Fifa em 2016. Por essa fatia, a empresa recebeu 6,84 milhões de euros. Só que posteriormente o Barcelona falou que havia pago 57 milhões pelo craque, o que teria reduzido o lucro da empresa envolvida na transação, gerando o processo. Além disso a medida teria burlado o fisco. Depois ainda se falou em um valor de mais de 86 milhões de euros pela transação.
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Entretanto a defesa conseguiu comprovar que op valor real da transação foi o citado anteriormente. As demais quantias, no caso a diferença, seriam usadas para pagar amistosos a serem disputados por Barcelona e Santos, direito de preferência por jovens atletas da base santista, acordos entre o Barcelona e a Fundação Instituto Neymar Jr, direitos de imagem, luvas para Neymar e comissões para agentes.
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Outro fator que pesa é que mesmo que as medidas visassem burlar o fisco e a comissão do agente, eles responderiam por “corrupção privada”, um crime que só ou a existir na Espanha em 2014. E que até hoje não existe no Código Penal Brasileiro.