Com a apresentação de novos jogadores; corpo técnico; CEO e diretoria de futebol no Figueirense, é seguro dizer que o sol de dezembro trouxe grandes mudanças no Estreito.
Nesta segunda-feira (18), o alvinegro apresentou os atletas Tito e Jonathan – dois laterais-esquerdos que comporão o plantel comandado pelo técnico João Burse, apresentado na semana ada.

A dupla segue lista de contratações que já tem os atletas JP Iseppe, Genilson, Matheus Farinha e Cedric. Todos já estão integrados e em preparação para a próxima temporada.
Nomes cujo valor na folha de pagamento fecha em torno de R$ 600 mil. Nenhum deles gritantemente destacado – tendo todos que, igualmente, se fazer conhecer ao torcedor alvinegro dentro de campo.
Mas algo que todos eles têm em comum é uma frase singular, dita cada qual à própria maneira, durante as apresentações: todos querem “brigar por coisas grandes” nesta agem pelo Furacão.
No atual cenário, o Figueirense precisará de tempo para que coisas maiores possam ser disputadas. Maiores – à altura da instituição Figueirense Futebol Clube.
Agora, no entanto, o que se tem em mãos é a possibilidade de glória estadual e nacional, mesmo que em um Catarinense nivelado por baixo e numa terceira divisão – torneio que o diretor de futebol Marco Aurélio Cunha, na melhor das intenções, classificou como um “campeonato legal”.
De fato, um campeonato bacana e interessante para quem assiste. Para o torcedor, um drama angustiante.
Nada foi prometido por Marco Aurélio ou pelo novo CEO, Enrico Ambrogini, em termos de prazo para o ou títulos. O que prometem é trabalho – como tem que ser, sem fantasias ou devaneios. Com atletas que devem “correr” para poder ter a honra de vestir a camisa alvinegra.
Palavras que dão confiança de um trabalho com pés no chão e ciente de como começar e até onde quer chegar.

Agora, ao menos, o retorno de Marco Aurélio e a vinda de Enrico Ambrogini, de trabalho excepcional no Cruzeiro, vão se mostrando um acerto. Com a lista de nomes divulgados dentro da capacidade de financiamento inicial da Clave, João Burse terá material humano com aderência ao jeito com que ele enxerga o futebol jogado.
Como jogam os times do atual técnico do Figueirense 1a6lk
João Burse foi do céu ao inferno em pouco mais de um ano. Conquistou o o para a Série B no comando do Vitória, mas acabou delegado novamente à C chefiando a Tombense.

Em comum, ambas as equipes foram marcadas por forte intensidade e pela quebra das linhas durante construção de jogo.
Analisando as temporadas, percebe-se que o trabalho do treinador a por um tripé que envolve construção de jogadas quebrando linhas no primeiro e; marcação forte e muita [muita!] estratégia de bola parada – artifício-chave na campanha de o do Vitória.
Com a bola em movimento, o técnico demonstra repertório dentro do futebol reativo, sobretudo podendo contar com jogadores de velocidade pelas pontas.
Cedric fez parte do elenco do Vitória comandado por João Burse, e afirmou durante a apresentação que este foi um dos motivos principais para topar integrar este novo projeto no Figueirense.
Observando a lista de jogadores contratados pelo Figueirense, com atletas jovens, fortes e velozes, compatíveis com a ideia de jogo de Burse, a impressão é que Marco Aurélio não está jogando com a sorte – e tem em mente um Figueira que deve, ao menos, ter uma cara, uma montagem e um padrão de jogo em 2024.
O Furacão terá o primeiro desafio contra o Criciúma, no Heriberto Hülse, no dia 20 de janeiro.