
O Clube Atlético Metropolitano segue fora da disputa da Série B do Campeonato Catarinense, que começa no próximo sábado (31). O clube estrearia na competição diante do BEC, no clássico da cidade.
Isso porque, na audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (28), o clube não conseguiu chegar a um acordo com os advogados de quatro ex-jogadores e um ex-assessor de imprensa que movem uma ação trabalhista desde 2016.
Audiência termina sem acordo e Metropolitano segue fora da série B do Catarinense 4z6u5t
A audiência durou cerca de três horas e terminou sem avanços. Os autores do processo são os ex-atletas Negueba, Pink, David Oliveira e Lauro César, além do ex-assessor Sidnei de Souza Batista. A dívida trabalhista com os cinco chega a cerca de R$ 800 mil.
Durante a audiência, a juíza Michelle Denise Durieux Lopes Destri, da 2ª Vara do Trabalho de Blumenau, chegou a apresentar uma proposta para tentar viabilizar um acordo: pagamento de R$ 15 mil por mês durante os próximos três meses e, a partir de setembro, aumento para R$ 30 mil mensais. Mesmo assim, a proposta não foi aceita pelos representantes do clube naquele momento.
De acordo com o advogado Thiago Rino, que recentemente pediu a falência do Figueirense, o Metropolitano não apresentou nenhuma contraproposta concreta.
O presidente do clube, Ronei Schultze, afirmou que precisa consultar o conselho antes de tomar qualquer decisão, já que envolve questões estratégicas da instituição. Ele reafirmou o compromisso de quitar as dívidas trabalhistas e buscar o equilíbrio financeiro do clube.

Determinações judiciais 1n4v6g
Com isso, seguem valendo as determinações judiciais impostas no dia 14 de maio. O Metropolitano está proibido de participar de competições oficiais organizadas pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e pela CBF até que a dívida seja quitada.
O clube também não pode registrar novos jogadores, e qualquer valor que seria reado pela federação deve ser transferido para uma conta judicial.
Uma nova audiência foi marcada para a próxima terça-feira, dia 3 de junho. A juíza só decidirá sobre a possível revisão das punições depois de verificar se o clube vai, de fato, cumprir o que foi discutido.
O que diz o Metropolitano? 6571v
Em nota, o metrô disse que entrou com recurso da decisão. O documento também diz que “a medida adotada pelo Poder Judiciário Trabalhista para obter a execução forçada é evidentemente inconstitucional e abusiva, sem qualquer amparo legal ou jurisprudencial”.
Confira a nota na íntegra 4l5c2s
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