Você sabe harmonizar vinhos e queijos? A gente ensina! 1b2m5j

Experimentar as delícias dessa dupla faz parte daquelas paradas obrigatórias nas viagens de férias 22 janeiro 2021 às 09h00 3 Minutos Conteúdo especial, ND Branded Studio Enviar no WhatsApp 4g3840

Descubra um mundo de sabores e combinações entre queijos e vinhos – Foto: Getty Images/iStockphoto/NDDescubra um mundo de sabores e combinações entre queijos e vinhos – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Esta é uma feliz combinação de dois alimentos que, entre suas diferenças e semelhanças, se complementam quando consumidos. Por exemplo, a gordura da maioria dos queijos com a acidez dos vinhos, principalmente os brancos.

Uma harmonização bem-sucedida no paladar pode trazer sensações raras. Uma dica é visitar a Enoteca Decanter  e aproveitar o conhecimento do sommelier Sidney Lucas, descobrindo um mundo novo de sabores e combinações entre queijos e vinhos.

A variedade de queijos também influencia nos sabores, assim como os vinhos. E então há sempre um queijo certo para determinado vinho, ou vice-versa.

Explica o sommelier que é importante separar os queijos por categorias. Por exemplo, existem os de massa mole com mofo branco (Brie, Camembert, Reblochon…), os de massa dura (Parmesão, Manchego, Kefalotyri, Canastra Curado…), os de massa semidura (Gruyère, Canastra Meia Cura…), os azuis (Gorgonzola, Roquefort, Fourme D’Ambert…), cada tipo de queijo “pede” um tipo de vinho.

Acreditar que qualquer queijo harmoniza com qualquer vinho é considerado um erro. Mas para “cravar” uma categoria de vinho que vá bem com a grande maioria dos queijos, o expert dá algumas explicações.

Possivelmente o vinho doce mais lendário do mundo, com mais de 400 anos de história. O Tokaj antecede ao ícone francês Sauternes em dois séculos na elaboração de vinhos com Botrytis cinérea – Foto: DivulgaçãoPossivelmente o vinho doce mais lendário do mundo, com mais de 400 anos de história. O Tokaj antecede ao ícone francês Sauternes em dois séculos na elaboração de vinhos com Botrytis cinérea – Foto: Divulgação

“Sem dúvidas, digo que os brancos de alta acidez que tenham desde uma “ponta” de doçura até os mais doces (Riesling alemão de alta gama, Gewürztraminer alsaciano, Tokaji, Sauternes, Vinho do Porto – em especial com os queijos azuis) podem ir bem com qualquer queijo.

Vin Santo del Chianti Classico, incrível vinho fortificado da região da Toscana, Itália – Foto: DZ Fotografia/NDVin Santo del Chianti Classico, incrível vinho fortificado da região da Toscana, Itália – Foto: DZ Fotografia/ND

A presença de açúcar natural residual nos vinhos é o ponto chave para a elevação do prazer ao consumir juntos vinhos e queijos. O conselho é deixar de lado o preconceito contra os vinhos doces (caso exista) para se surpreender colocando lado-a-lado queijos especiais e os vinhos doces de alta gama citados acima.

Os vinhos brancos secos, ricos em acidez fazem excelente papel também. Quanto aos tintos, ao contrário do que se pensa, é um pouco mais difícil o casamento. O ideal é utilizar os queijos de massa dura dando preferência a tintos de maior corpo e frescos em acidez. A intensidade de sabor do vinho deve ser semelhante à do queijo.

Para ajudar você a experimentar agora mesmo esta aventura de combinações, aproveite as combinações sugeridas abaixo e parta para a melhor parte, a prática!

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Dicas de boas harmonizações: 1z6l1m

Trouxemos algumas dicas da Enoteca Decanter, que você pode aproveitar. Saboreie!

Château Gilette é uma das duas joias de Sauternes, ao lado do Château d’Yquem. Se destaca pela originalidade e paciência necessária para colocar no mercado o vinho em seu máximo, no ápice de seu estado evolutivo pois a, no mínimo 15 anos em tanques de cimento mais dois anos em garrafas, antes de ser comercializado. Mais um clássico vinho doce aclamado mundialmente. – Foto: Daniel Zimmermann/NDChâteau Gilette é uma das duas joias de Sauternes, ao lado do Château d’Yquem. Se destaca pela originalidade e paciência necessária para colocar no mercado o vinho em seu máximo, no ápice de seu estado evolutivo pois a, no mínimo 15 anos em tanques de cimento mais dois anos em garrafas, antes de ser comercializado. Mais um clássico vinho doce aclamado mundialmente. – Foto: Daniel Zimmermann/ND
  • Prefira combinar os queijos curados e duros como Canastra, Manchego, Pecorino e Parmesão com tintos encorpados preferencialmente estagiados em barricas (Cabernet Sauvignon, Malbec, Syrah, Garnacha…);
  •  Queijos de massa mole e mofo branco como Brie e Camembert ainda jovens combinam com vinhos brancos que tenham algum açúcar residual ou secos com acidez vibrante (Riesling alemão de alta gama, Gewürztraminer alsaciano, Pouilly-Fumé, Chablis…);
  •  Já o Reblochon, Gruyère, Emmenthal, Cablanca além de Brie e Camenbert envelhecidos “exigem” os brancos doces de acidez vibrante (Tokaji, Sauternes…) ou brancos fortificados (Madeira, Marsala, Recioto, Vin Santo…);
  •  Os queijos com mofo azul como Roquefort e Gorgonzola ficam divinos quando escoltados por um belo Vinho do Porto. Os vinhos citados no parágrafo anterior também harmonizam bem com os azuis.

Gostou das dicas? Não deixe de apreciar os sabores da vida, e entre neste universo de combinações. Encontre todas as informações sobre os melhores vinhos do mercado  na Enoteca Decanter.

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