Quem é a medalhista olímpica que morreu de pneumonia aos 103 anos 63455j

De sobrevivente do Holocausto à decacampeã olímpica, ex-atleta húngara estava internada desde a quarta-feira ada (25), em hospital na Húngria 3rx3v

A ex-ginasta Agnes Keleti, considerada a medalhista olímpica mais velha, morreu aos 103 anos por conta de um quadro grave de pneumonia na madrugada desta quinta-feira (2), em Budapeste, na Húngria. Ela estava hospitalizada desde o Natal.

Medalhista olímpica mais velha havia sido levada às pressas à hospital húngaro na última quarta-feira (25) - Foto: Divulgação/Olympics/NDEx-ginasta havia sido levada às pressas à hospital húngaro na última quarta-feira (25) – Foto: Divulgação/Olympics/ND

Apaixonada pela ginástica, Agnes teve uma carreira vitoriosa com mais de 10 medalhas olímpicas.

Em 2021, em entrevista ao canal ‘Olympics’, perfil oficial da comissão organizadora das Olímpiadas, ela explicou o segredo para ultraar os 1oo anos de idade: “você deve olhar a vida e sempre ver o lado bom das coisas”, disse.

Da sobrevivência no Holocausto ao apogeu olímpico 541o1s

Agnes Keleti, à esquerda na imagem, deu quatro medalhas para a Húngria nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952 – Foto: Divulgação/Olympics/NDAgnes Keleti, à esquerda na imagem, deu quatro medalhas para a Húngria nas Olimpíadas de Helsinque, em 1952 – Foto: Divulgação/Olympics/ND

Nascida em 1921, em Budapeste, e de família judaica, a ex-campeã mundial teve que viver com o antissemitismo em boa parte da trajetória pessoal e profissional.

Em 1941, a ex-atleta foi expulsa da equipe de ginástica húngara por conta da ascendência judaica e chegou a se esconder por conta das perseguições nazistas da época.

Com a paralisação dos jogos olímpicos em 1940 e 1944, ela trabalhou como empregada doméstica. Além de, junto da família, ter que assumir identidades falsas e se manter à margem da sociedade.

Apesar das estratégias para fugir do governo nazista, Agnes acabou perdendo o pai e outros parentes na década de 40, que foram capturados e mortos no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.

Foi logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, que ela retornou à ginástica e foi campeã olímpica nas edições de Helsinque (1952), e Melbourne (1956). Na primeira, ela conquistou quatro medalhas e, na segunda, seis medalhas, sendo quatro delas de ouro.

Medalhista olímpica mais velha da história 2d917

Medalhista olímpica mais velha colecionava mais de dez medalhas olímpicas na carreira enquanto atletaAgnes colecionava mais de dez medalhas olímpicas na carreira enquanto atleta – Foto: Divulgação/Olympics/ND

Antes de se tornar a medalhista olímpica mais velha da história, Agnes havia sido coroada em Melbourne, 1956, como a mulher mais velha a conquistar o ouro nas Olímpiadas.

Foi apenas em 2015, quando morava em Budapeste, que ganhou o título de campeã olímpica viva mais velha, após a morte da esquiadora Lydia Wideman em 13 de abril de 2019.

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