Os funcionários da Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital) de Florianópolis paralisaram os serviços de coleta na manhã desta quarta-feira (6), às 7h. A intenção era interromper os serviços por 24 horas, porém, após decisão em assembleia, os trabalhos devem seguir normalmente.

A suspensão da paralisação teria sido decidida em assembleia do Sintrasem (Sindicato dos Servidores Públicos de Florianópolis) e aprovada pelos empregados da Autarquia Comcap.
De acordo com a Prefeitura de Florianópolis, “a coleta pública volta a ser feita agora à tarde [desta quarta-feira]”.
Em nota, a prefeitura reitera que “serão retomados imediatamente os serviços públicos de coleta seletiva e convencional em toda Florianópolis. Os roteiros da tarde e da noite desta quarta-feira serão feitos normalmente”.
A prefeitura afirma, também, que até sexta-feira (8), serão regularizados os roteiros de coleta que teriam sido feitos na manhã desta quarta-feira. Nos bairros continentais e ao Norte da Ilha, o serviço de coleta seletiva opera normalmente, sem qualquer interrupção.
A reportagem tentou contato com o Sintrasem, porém, não obteve retorno para mais esclarecimentos.
Motivo da paralisação 3u2ns
Anunciada durante a manhã, a paralisação iria acontecer para que os funcionários acompanhassem uma audiência do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), às 15h.
A audiência dizia respeito a uma ação judicial proposta pelo Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis) em relação à Lei 706/21, que estabeleceu direitos iguais a todos os servidores e empregados da istração pública da Capital.
De acordo com o sindicato, o julgamento vai “analisar a constitucionalidade da lei e a validade do nosso Acordo Coletivo de Trabalho. Hoje a prefeitura é obrigada a cumprir os direitos previstos no Acordo Coletivo e incorporá-los ao contrato de cada trabalhador”.
Um ato para acompanhar a sessão foi proposto pelo Sintrasem aos funcionários da Comcap. Por causa disso, os serviços públicos de coleta seletiva e convencional em Florianópolis, em uma primeira decisão, ficariam paralisados por 24 horas, o que não ocorreu.