O presidente Lula (PT) participa nesta terça-feira (9) de reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa (Republicanos), e o presidente nacional do Sebrae, Décio Lima (PT), para tratar da concessão do Porto de Itajaí. O encontro foi convocado pelo chefe do executivo.

Desde dezembro, cogita-se a vinda do presidente para a do arrendamento provisório do complexo, que será feito pela Mada Araújo Asset Management. A solenidade estava inicialmente marcada para o último mês de 2023, mas foi adiada.
A do contrato, possivelmente com Lula, formalizará a atuação da empresa. Ela deve comandar o terminal de contêineres provisoriamente até a realização do leilão definitivo, em 2025.
Hoje às 15h, terei uma reunião com @lulaoficial e o ministro de Portos, @Silvio_CFilho para tratar da concessão do porto de Itajaí, que foi resolvida pelo governo Lula. Mais uma vez, Lula trabalhando pelo desenvolvimento de SC, fazendo o que não foi feito no governo anterior. pic.twitter.com/P6Ozwaps1E
— Décio Lima (@deciolimapt) January 9, 2024
Concessão discutida por Lula, Décio e Silvio Costa foi definida em novembro 5a554l
A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) declarou a Mada Araújo como ganhadora do atual processo em 21 de novembro do ano ado.
Inicialmente, a única proposta a ar foi a da Teconnave, ligada ao grupo TiL (Terminal Investment Limited). No entanto, a Mada Araújo solicitou revisão de seu planejamento e alegou que o aceite à concorrente “feria a livre concorrência”.

O recurso foi aceito pela Antaq e, assim, o grupo foi declarado vencedor do arrendamento transitório. A Teconnave, favorita do governador Jorginho Mello (PL), opositor de Lula, reconheceu a derrota e a finalização do processo.
Ainda não há uma data definida para a volta da movimentação regulares de contêineres no Porto de Itajaí. O palpite de Marco Antônio de Araújo, CEO da Mada Araújo, é de que seja algo em torno de 90 dias.
O desejo do empresário é o retorno imediato, mas isso depende de uma série de fatores. O complexo pode receber navios, mas precisa de reparos pontuais para o funcionamento perfeito.

“É um conjunto de ações”, pontuou Marco Antônio em entrevista ao jornalista Marcelo Nunes na Clube FM. “Nós temos aqui a reforma do pátio, tomadas que precisam ser reformadas no escritório. A hora que estivermos prontos, a operação não para mais”.
“Acreditamos que em 90 dias a gente resolve a situação desses reparos”, calcula o executivo. Apesar desse tempo parecer significativo, é curto no cenário do arrendamento transitório. No entanto, com a aproximação do presidente Lula, espera-se que o processo agilize.