Praia de Jurerê, em Florianópolis, vai voltar 10 a 15 anos no tempo após alargamento 276u59

Durante encontro realizado com moradores do bairro, o secretário de Transportes e Infraestrutura, Rafael Hahne, apresentou como será a execução da obra, que vai pegar parte do verão 5eu6c

A praia de Jurerê vai voltar de 10 a 15 anos no tempo. Esse retorno ao ado, entretanto, é na extensão da faixa de areia, onde banhistas, sejam nativos da Ilha, ou turistas, poderão se acomodar para pegar sol, praticar esportes e aproveitar o que Jurerê Tradicional e Internacional oferecem de melhor.

Falta espaço e sobra vontade de curtir a praia – Foto: Leo Munhoz/NDFalta espaço e sobra vontade de curtir a praia – Foto: Leo Munhoz/ND

Na segunda-feira (13), o secretário municipal de Transportes e Infraestrutura, Rafael Hahne, visitou o bairro, com parte dos fiscais de engenharia e da área ambiental, para atualizar os moradores em relação à obra.

O investimento, de R$ 24,7 milhões, deixará a praia com cerca de 30 metros de faixa de areia, como há uma década. Alguns moradores estavam se perguntando se o projeto sai mesmo do papel. A resposta é sim e a expectativa é de entrega até o Carnaval de 2024.

A expectativa na comunidade é grande. Presidente da Avante Jurerê, Marcelo Cavaggi ressalta que, desde o ano ado, o alargamento é um desejo dos moradores e que a obra só vai adiante graças a uma união das lideranças comunitárias, empresariais e pescadores da região:

“Hoje, somos um bairro só. É um momento de muita alegria. Há um ano e meio, entregamos o abaixo-assinado mostrando ao poder público que queremos o engordamento. Estamos felizes e ansiosos para que comece a obra”.

Jurerê é uma das praias mais procuradas de Florianópolis, mas perdeu faixa de areia nos últimos anos – Foto: Leo Munhoz/NDJurerê é uma das praias mais procuradas de Florianópolis, mas perdeu faixa de areia nos últimos anos – Foto: Leo Munhoz/ND

Ainda conforme Cavaggi, o alargamento de Jurerê deixou de ser um desejo e se tornou necessidade, porque vai trazer empregos e beneficiar o turismo.

“Essa obra não vai trazer benefícios só para Jurerê, mas para a cidade. Vai trazer mais investimentos. Conheço pessoas que arão a investir em Jurerê, que merece mais restaurantes, mais hotéis. O alargamento vai trazer mais crescimento para o bairro”, frisou Cavaggi.

“O comércio em geral, do grande ao pequeno, todos estão ansiosos, além de nós na comunidade”, completou.

Morador do bairro, o empresário Rodrigo Marques reforça que o alargamento também é uma questão de segurança. “Quem conhece a Praia de Jurerê sabe que, principalmente no Tradicional, temos a água batendo em casas, quando a maré sobe, colocando em risco essas construções.

Além disso, precisamos ter praia, areia. Vimos isso em Canasvieiras e Ingleses e é mais do que necessário, não só para os moradores, como para os turistas”, ressaltou.

Escaneamento no fundo do mar 1e3p30

Conforme o secretário Hahne, a reunião de ontem, na Amoju (Associação dos Moradores de Jurerê), foi importante para mostrar à comunidade como a obra será executada e para tirar dúvidas.

A prefeitura aguarda a última licença, do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para dar a ordem de serviço definitiva das obras e a partir disso serão 30 dias de mobilização para que a draga comeceu a atuar.

“Vamos pegar um período do Verão e vamos precisar tomar o máximo cuidado, principalmente com a segurança, mas fizemos Ingleses e Canasvieiras também durante o verão”, disse Hahne.

Ele lembrou ainda que, se a prefeitura perder a janela entre a temporada e a safra da tainha, só conseguirá executar a obra no segundo semestre de 2024. “Seria um grande problema para a comunidade de Jurerê que, há duas semanas, sofreu de novo com erosão marinha na praia”, completou.

O investimento em Jurerê será dividido, meio a meio, entre Prefeitura de Florianópolis e Governo do Estado. Ontem pela manhã, técnicos das secretarias de Infraestrutura municipal e estadual se reuniram para alinhar os termos do convênio que será assinado nas próximas semanas.

Para Hahne, além dos ganhos econômicos, o mais importante é resguardar e garantir a segurança da região, principalmente em Jurerê Tradicional, que tem sofrido quase que semanalmente com a erosão marinha. “Temos parte da infraestrutura urbana sendo prejudicada e o objetivo é garantir a segurança dessa orla”, salientou o secretário.

Alargamento devolverá dimensões de 10 a 15 anos atrás em Jurerê – Foto: Leo Munhoz/NDAlargamento devolverá dimensões de 10 a 15 anos atrás em Jurerê – Foto: Leo Munhoz/ND

Em entrevista ao ND, o secretário informou que, nesta semana, vai um contrato autorizando a empresa a começar a mobilização do canteiro de obras. “O objetivo é ter esse trabalho de terra sendo executado, com todo um acompanhamento ambiental, arqueológico”, explicou.

Esse primeiro trabalho consiste numa filmagem no fundo do mar, a fim de investigar, por exemplo, se a região tem algum bem arqueológico.

“O Iphan nos solicitou uma investigação mais aprofundada de onde vamos retirar a areia do fundo do mar, numa espécie de escaneamento. Já apresentamos isso ao Iphan e solicitamos que, em paralelo, possamos dar ordem de serviço, porque o tempo de mobilização da draga é de 30 dias e gostaríamos de agilizar esse peocesso para não correr o risco de prejudicar o cronograma”, disse Hahne.

O trabalho será realizado pela Prosul Engenharia, projetista, supervisora e responsável pelo acompanhamento da obra, tanto na parte de engenharia, quanto ambiental.

A expectativa é que a ordem de serviço para o escaneamento seja expedida nesta semana e o serviço leve duas a três semanas, dependendo das condições do mar. A meta é começar a partir da semana que vem, no dia 20.

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