Um grupo de trabalhadores do Contorno viário, na Grande Florianópolis, protestam por atraso nos pagamentos das rescisões e verbas indenizatórias, na manhã desta terça-feira (27). Durante os atos, os funcionários bloquearam a BR-282, na região do bairro Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, por volta das 8h.
A GMF (Guarda Municipal de Florianópolis) informou que, por volta das 9h10, a via no sentido da Serra catarinense foi liberada pelos manifestantes.

O grupo de trabalhadores reivindica o pagamento das verbas indenizatórias e a liberação da chave para o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que, segundo um funcionário que não quer se identificar, o pagamento deveria ter acontecido na últimas sexta-feira (23).
Além disso, conforme o representante dos funcionários, os alojamentos estariam sem energia elétrica e em condições degradantes. O líder ressaltou que os trabalhadores não estão querendo causar nenhum tipo de transtorno, apenas cobrando o que, segundo ele, é justo.
“Estamos buscando somente nossos direitos, com protesto pacífico, sem vandalismo, só queremos nossos diretos”, ressalta.
Assista ao vídeo da manifestação: 4fn31
Conforme o representante dos funcionários, os alojamentos estariam sem energia elétrica e em condições degradantes.- Vídeo: Divulgação/ND
Segundo o chefe de comunicação da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Adriano Fiamoncini, por volta das 8h50, os policiais rodoviários estavam no local negociando com os manifestantes para desobstruir a via.
A equipe do ND+ tentou contatar a empresa responsável pela obra por volta das 8h, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
Trabalhadores já se manifestaram por salários atrasados 215z40
Em outra ocasião, os trabalhadores do Contorno Viário, na Grande Florianópolis, protestaram contra o atraso de salários e bloquearam o km 19, da BR-282, em Palhoça, no dia 7 de junho.
Os manifestantes jogaram seus uniformes sob a pista. Um trator também estava no local para realizar o bloqueio. Por volta de 9h a pista foi liberada, de acordo com a PRF.
Na época, a Arteris Litoral Sul, concessionária que istra a rodovia, informou que acompanha a situação envolvendo a construtora Azevedo & Travassos e os trabalhadores que atuam na obra do Contorno Viário, além de prezar pelas boas relações trabalhistas.
Além disso, a concessionária diz que “mantém rigorosamente em dia o pagamento aos seus fornecedores e espera uma solução rápida para o caso”.
Ainda conforme a Arteris, as obras seguem com seu cronograma e avançam “significativamente”, com quase 80% de conclusão e 37 dos 50 km de novas pistas já pavimentadas, no período do então protesto.
Estudo revela prejuízo de R$ 100 por hora de congestionamento 6361e
De acordo com um estudo realizado pela Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), cada hora de congestionamento resulta em um prejuízo de aproximadamente R$ 100 para o motorista.
A obra que é um verdadeiro desafio para a engenharia foi pensada para comportar um corredor expresso de 50 km de extensão, ando pelos municípios de Governador Celso Ramos, Biguaçu, Antônio Carlos, São José, São Pedro de Alcântara, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis.
Com o objetivo principal de separar o tráfego de cargas e veículos pesados do trânsito local, o contorno viário proporcionará aos motoristas que utilizam esse trecho apenas como agem, a possibilidade de usar uma rota com boa fluidez sem precisar encarar os congestionamentos, em especial, nas cidades de São José e Palhoça.
O o ao contorno viário será no km 177, da localidade de Inferninho, em Biguaçu, se conectando novamente a BR-101, no km 220, no bairro Pacheco, em Palhoça. O trecho a ainda por duas rodovias estaduais, a SC-408 que conecta Biguaçu a São Pedro de Alcântara e a SC-407, que liga a cidade de Palhoça ao município de Paulo Lopes.