Você se sente pressionado para ser ‘good vibes’? Estar sempre sorrindo, enxergar apenas o lado bom das coisas, zero estresse… Enquanto algumas pessoas acham incrível viver dessa maneira, outras não se sentem confortáveis em esbanjar essa tranquilidade o tempo todo.
Apesar disso, é inegável que a positividade, na medida certa para cada pessoa, pode tornar o dia a dia mais leve. Mas como encontrar a dose de ‘good vibes’ perfeita para você? Assunto para o podcast aDiversa desta sexta-feira (27).
Convidados discutem o que é ser ‘good vibes’ e quando o excesso de positividade se torna tóxico – Foto: Divulgação/NDParticipam do episódio a filósofa Janyne Sattler e a terapeuta e produtora de conteúdo Gabrielle Rosa. A apresentadora convidada é a jornalista da NDTV Marta Gomes e quem cumpre a cota masculina é o editor-executivo do Balanço Geral Florianópolis, Daniel Hugen.
O que é ser ‘good vibes’? 3i2842
Intensificado pelas redes sociais, o fenômeno ‘good vibes only’ (apenas boas vibrações, em tradução para o português) representa uma forma de viver a vida valorizando apenas o lado bom de qualquer situação.
“É uma forma de ser mais livre e leve, deixando a densidade de lado e transformando tudo que é negativo em positivo. Todos temos essa energia, assim como um lado sombrio, mas algumas pessoas têm tendência de manifestar mais”, explicou Gabrielle.
Atingir o ‘good vibismo’, no entanto, exige maturidade. Para Marta, o jeito positivo de viver a vida foi alcançado após muitas sessões de terapias, decepções superadas e reconstrução pessoal.
“A ‘bad vibe’ também é transformadora. A ‘good vibes’ tem um poder agregador”, lembrou.
Os riscos do ‘good vibismo’ 2o6b35
Nem sempre ser ‘good vibes’ significa ser feliz, principalmente quando há uma pressão externa para sempre ver o lado bom das coisas, se transformando na chamada positividade tóxica.
“Ser sempre ‘good vibes’ pode fazer com que a gente esqueça as injustiças sociais”, alertou a filósofa Janyne. O editor-executivo do Balanço Geral Florianópolis não se considera ‘good vibes’, mas já tentou trabalhar esse sentimento, muito por conta de uma pressão de colegas de profissão e amigos.
“Senti que estaria sendo falso comigo mesmo. Não acho que isso me torna uma pessoa ruim”, falou.
Sobre o podcast 4r1l20
Com leveza, descontração e uma dose de polêmica, o podcast aDiversa abre espaço para assuntos do dia a dia das mulheres. Os episódios apresentados por Luciana Barros vão ao ar todas as sextas-feiras, às 7h, na página da Diversa+.
