O homem que confessou ter matado a 16 facadas a advogada Lucimara Stasiak, de 29 anos, e manter o corpo dela por sete dias no apartamento dele, foi a júri popular nesta quarta-feira (25) em Balneário Camboriú. O crime aconteceu em 2019 e chocou pelos requintes de crueldade.

Na época, vizinhos relataram à polícia terem visto ele entrando no prédio com vários pacotes de gelo. O homem de 45 anos teria cometido o crime e usado o gelo para manter o corpo da advogada no apartamento, por cerca de seis dias.
O réu ainda teria ameaçado se jogar da sacada do sétimo andar, e foi necessário mais de 15h horas de negociações com profissionais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Relembre toda a história aqui.
Ele se entregou aos policiais após a negociação, no momento em que o Bope se preparava para invadir o apartamento. Ele ameaçava pular do sétimo andar de um prédio localizado no Centro de Balneário Camboriú.
O julgamento dele ocorre em segredo de justiça e começou na manhã desta quarta. Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), o promotor Luis Eduardo Couto de Oliveira Souto atua pelo órgão.
O réu estava preso desde abril, quando foi transferido para o Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, no bairro Canhanduba, em Itajaí.
O advogado confessou o feminicídio de Lucimara, com quem morava no apartamento e tinha um relacionamento há pouco mais de dois anos. Ele apresentava cortes nos pulsos e foi atendido pelo Samu.
Ele justificou à polícia que teria tido um “surto psicótico” e que teria “confundido a mulher com aranhas”. Luciana foi encontrada morta sobre a cama, com golpes de faca.