Assassino de jovem grávida pode pegar mais tempo de cadeia em SC; entenda 2s6g45

O promotor de Justiça entrou com recurso pedindo a mudança da sentença, por não concordar com a redução da pena pela suposta confissão do autor; a jovem grávida foi assassinada em Videira 6v3j5e

Jovem grávida foi assassinada com um tiro no rostoJovem grávida foi assassinada com um tiro no rosto – Foto: Divulgação/ND

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) busca o aumento da pena do homem condenado por matar a jovem grávida, Maria Julia Borges Bitencort, de 18 anos, em Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

Ele foi condenado a 30 anos de prisão no mês ado, porém, o Promotor de Justiça Willian Valer recorreu da sentença por entender que a pena pode ser aumentada.

Segundo o representante do MPSC, a má conduta social do homem não foi levada em consideração no cálculo da pena, mesmo diante de vários fatos comprovados ao longo das investigações.

“Não podemos itir que o comportamento violento, agressivo, possessivo e controlador do réu, largamente comprovado, seja ignorado na fixação da pena”, explica.

O Promotor de Justiça também não concorda com o reconhecimento da confissão como causa de redução de pena. “O réu não confessou o crime. Ele sustentou, apenas, que atirou acidentalmente na vítima, o que são coisas bem diferentes e não podem ser equiparadas”, conclui.

Um ano após o crime, o homem foi julgado e condenado a 30 anos de prisão por homicídio, qualificado por feminicídio, motivo fútil, recurso que dificultou a defesa e meio cruel, e aumentado pela gravidez da vítima; e, também, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

Mas o promotor de Justiça Willian Valer entende que a pena foi leve e recorreu ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina para que o tempo de condenação aumente. O recurso ainda será julgado. O réu também é investigado por outros crimes, incluindo contra a vida.

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O crime chocante aconteceu na madrugada de 5 de abril de 2024, no bairro Pedreirinha. A jovem grávida foi morta com um tiro de espingarda no rosto.

De acordo com o Ministério Público, o crime foi motivado por ciúmes. Na noite do assassinato, Maria Julia havia saído com amigas, o que teria provocado a fúria do acusado.

De forma fria e premeditada, ele teria atraído a jovem grávida até uma residência e disparado contra ela à queima-roupa, desfigurando completamente seu rosto. Maria não teve qualquer chance de defesa.

Após cometer o crime, o homem ainda tentou esconder a arma do homicídio, jogando a espingarda em um rio na tentativa de se livrar das provas.

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O condenado, segundo a Polícia Civil, tem agens policiais por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, posse de drogas e lesão corporal.

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