As experiências de atuação conjunta de Poderes e instituições foi um dos temas debatidos no I Congresso Nacional de Comunicação dos Tribunais de Contas, que ocorre nesta terça (14) e quarta-feira (15), em Florianópolis.

Entre os debatedores, o presidente do Grupo ND, Marcello Corrêa Petrelli, e o presidente da Acaert (Associação Catarinense de Rádio e Televisão), Fabio Bigolin, mediado pelo secretário de Estado da Comunicação, João Debiasi.
Para o presidente do Grupo ND, o evento mostra ao Brasil o que se faz diferente em Santa Catarina em relação a boa comunicação e a conexão entre os poderes públicos e a mídia local. Segundo Petrelli, a imprensa tem o papel de promover o entendimento da sociedade com os poderes, e por conta disso, reconhecê-los e interagir com os mesmos.

“Esse momento que o Tribunal de Contas promove esse congresso nacional, mostra claramente que aqui tem uma visão muito clara, um relacionamento consolidado entre os poderes e a mídia regional para poder melhor servir, atender a sociedade com as informações de cada um desses poderes e o que se traz de resultado produtivo. É a oportunidade de falar para o Brasil o papel da transformação da boa comunicação e da boa aliança para o bem social”, afirmou.
O presidente da Acaert reforçou o papel das emissoras de rádio e televisão como canais de multiplataforma trabalhando com muita assertividade e mantendo a credibilidade.

O conselheiro do TCE-SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), José Nei Ascari, lembrou a importância do Tribunal, enquanto órgão de controle, em manter uma cooperação com os veículos de imprensa, já que atende diretamente a sociedade que a a receber informações importantes, exercitando, com isso, a cidadania que é também um propósito do Tribunal de Contas.
“Essa de fato é uma iniciativa pioneira, por isso que o congresso atraiu lideranças do sistema de Contas de todo o Brasil e o evento nesse sentido está alcançando o seu objetivo”.

“Às vezes eu costumo dizer que a comunicação tem que ter quatro C, ela tem que ser clara, concreta, concisa e completa, e o papel dos profissionais de comunicação é fazer isso com temas não tão palatáveis para o dia a dia da população. Então, acho que a comunicação tem que ser bem-feita e a comunicação pública têm que ser dessa forma, tem que ser entendida desde a pessoa mais simples, aquele que cuida da portaria até um embaixador na ONU”, destacou o secretário de Estado da Comunicação, João Debiasi.
Para ele, a realização desse congresso em Santa Catarina brinda também o profissionalismo da comunicação local. “Mostra o profissionalismo de um setor, de uma indústria da comunicação tão bem organizada, trazendo o privilégio de sermos o primeiro nessa iniciativa”, concluiu.