O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, um dos “kids pretos”. Ele está preso por suspeita de participar do plano de golpe de Estado e assassinato de autoridades.
Moraes mantém prisão preventiva de ‘kid preto’, mas libera visita da esposa e da filha – Foto: STF/Reprodução/NDMoraes também permitiu as visitas da esposa e da filha ao militar. Em dezembro do ano ado, as visitas haviam sido suspensas, após uma irmã de Azevedo tentar levar equipamentos eletrônicos ao militar escondidos em uma caixa de panetone. O caso ocorreu no dia 28.
No momento em que a caixa ou no detector de metais, o alarme foi acionado. Militares abriram a caixa e encontraram dentro dela um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória.
A irmã de Azevedo assinou um termo de apreensão e foi impedida de visitar o tenente-coronel. Diante do que aconteceu, Moraes suspendeu as visitas a Azevedo.
Visitas ao tenente-coronel foram suspensas após episódio com panetone – Foto: Divulgação/NDIndiciamento dos ‘kids pretos’ 1p5i62
Em novembro de 2024, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022. Entre os indiciados estão os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Os ‘kids pretos’ Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes planejavam o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes – Foto: Reprodução/NDO relatório da Polícia Federal sobre o plano de golpe está na Procuradoria-Geral da República. O documento será analisado pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, instituição ligada ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O papel do tenente-coronel como ‘kid preto’ y336u
Em dezembro, a PF indiciou três pessoas no caso do plano do golpe, entre elas o tenente-coronel Azevedo. Segundo o órgão, o militar era major de Infantaria do Exército e servia no Comando de Operações Especiais na época dos fatos. Ele é apontado como integrante do núcleo operacional do plano de assassinato de autoridades, entre elas Moraes.
*Com informações do R7
