Tia acusada de matar sobrinho de 2 anos em Ponte Serrada vai a júri 55239

Crime ocorreu em março de 2022; o menino morreu após dar entrada no hospital com sinais de agressões 162qh

A mulher acusada de agredir e matar o sobrinho de apenas dois anos, em Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina, irá a júri no próximo dia 16 de março, um ano após a morte do menino. A sessão inicia às 9h com portas fechadas.

Vítima de 2 anos morreu após dar entrada no Hospital Santa Luzia – Foto: Reprodução/NDVítima de 2 anos morreu após dar entrada no Hospital Santa Luzia – Foto: Reprodução/ND

A determinação é do juiz da Vara Única da comarca, Rômulo Vinícius Finato, visando a ordem dos trabalhos diante da grande repercussão e comoção que o fato causou na comunidade. Além do homicídio qualificado por tortura, motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, a agressora responde também por tortura de outros quatro sobrinhos, com idades entre dois e 10 anos – irmãos da vítima.

O crime 55c52

Conforme a denúncia, por volta de 19h do dia 5 de março de 2022, a acusada agrediu o menino com chutes, tapas, socos e chacoalhões que causaram a morte da criança por politraumatismo. Já os irmãos eram agredidos com uso de fio de TV, chinelo, sandália grossa, cano de PVC e cinto.

Em dezembro de 2022, o companheiro da acusada foi condenado a 50 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de tortura das mesmas crianças. A sentença ainda determina o pagamento de indenização no valor de R$ 20 mil a cada vítima. O júri também aconteceu sem presença de público.

Consta na denúncia que, além de utilizar os mesmos materiais que a mulher para castigar as crianças quando se sujavam ao brincar, o homem amarrava os sobrinhos em cadeiras, amordaçados, para assistir às agressões ao irmão menor – que acabou morrendo. Em uma das ocasiões, o acusado afogou o menino no vaso sanitário porque fazia as necessidades fisiológicas nas roupas. Nesse dia, a perna da criança foi quebrada durante as agressões e precisou de cirurgia.

O casal foi preso dias após a morte do menino. Os cinco irmãos foram deixados aos cuidados dos tios para a mãe trabalhar em outra cidade, no Alto Vale do Itajaí. O homem é irmão da genitora. O processo tramita em segredo de justiça.

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