Nos últimos 20 anos, 4.255 pessoas morreram em razão de desastres ambientais no Brasil e outras 8 milhões ficaram desabrigadas, segundo levantamento da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
O índice representa uma perda econômica de R$ 24 bilhões e 212 mortes por ano. Os dados englobam casos de chuvas intensas, estiagens, inundações e ondas de calor.

Ápice de mortes por desastres ocorreu há 2 anos 11243
Há dois anos, o Brasil registrou o maior número de mortes causadas por desastres naturais desde 2011, quando 957 óbitos foram registrados. Apenas em 2022, o país teve um prejuízo de mais de R$ 68 bilhões. Nesses 20 anos, o total chega a quase R$ 500 bilhões.
Os índices, que englobam o período de 2003 a 2022, foram fornecidos por um programa criado pelo Banco Mundial e pela Universidade Federal de Santa Catarina.
A pesquisa não mostra os prejuízos e óbitos registrados em 2023, mas segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), no ano ado 248 mortes foram notificadas por tragédias naturais no Brasil.
Quase metade dos óbitos causados por desastres relacionados a chuvas no ano ado são do Rio Grande do Sul, de acordo com a CNM. Em 2023, o estado enfrentou situações climáticas extremas, como ciclones e chuvas intensas, influenciados principalmente pelo fenômeno El Niño.
Ações de contenção aos desastres naturais em SC 56x4a
O governador Jorginho Mello se reuniu na noite da última segunda-feira (15) com a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil para discutir ações de contenção aos desastres naturais em Santa Catarina.
O governador destacou a sua preocupação com os catarinenses que foram afetados com as fortes chuvas de 2023 e informou que haverá muito trabalho para conter esses desastres naturais no estado:
“O catarinense não pode mais viver todo ano preocupado se irá ou não perder todos os seus bens com as enchentes e fortes chuvas”,
disse Jorginho.
Com estudos avançados, o programa irá focar na redução de risco de desastres naturais. A intenção é levar a experiência de lidar com as situações do Rio Itajaí para toda Santa Catarina.
Serão definidas prioridades para cada município, visando os que são mais afetados pelas chuvas e enchentes todos os anos.
O secretário estadual da Defesa Civil, coronel Fabiano de Souza, explica que com o projeto haverá ainda mais medidas de proteção do estado para a população quando houver algum desastre:
“Foi uma reunião para alinhar as prioridades do governo. O governador irá determinar as prioridades e as equipes de governo que irão trabalhar no programa. Então, agora é a hora de arregaçar as mangas e fazer acontecer” complementa o secretário.