O apartamento do adesivador Leonardo Alves, de 26 anos, tem amanhecido cheio de fuligem vinda das queimadas no Mato Grosso, recordista em focos de incêndio no país este ano. “Amanhecemos e não conseguimos respirar direito”, conta ele, que teve de levar o filho de um ano e três meses ao posto de saúde na quinta-feira (22).
Nas regiões tomadas pela poluição atmosférica, idosos e crianças são os mais prejudicados. A neblina também tem atrapalhado a navegação de barcos e tem cancelado voos.

De 1º de janeiro até a quarta-feira (21), o Brasil registrou 75,3 mil focos de incêndio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – 14 mil em Mato Grosso. O total no país já é 84% maior do que no mesmo período de 2018.
A dona de casa Raimunda Costa também percebeu os efeitos da fumaça dos incêndios, principalmente no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que em nove dias perdeu 13% da sua área de 326 km².
“Meu neto de 6 anos começou a ar mal e ficou sem respiração, com falta de ar”, relata.
O médico disse a ela que o garoto, que tem rinite alérgica, não pode ter contato com poeira nem fumaça: “Como, se Cuiabá amanhece e anoitece coberta de poeira"});// Remover os listeners após a execução document.removeEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.removeEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);}document.addEventListener('click', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('touchstart', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('mousemove', loadTaboolaConfig);document.addEventListener('keydown', loadTaboolaConfig);});