Novo sistema de transmissão da ENGIE vai reforçar a segurança energética no Brasil – Foto: ENGIE/DivulgaçãoA expansão do setor elétrico no Brasil vai além da geração de energia por fontes renováveis: sem sistemas de transmissão eficientes, o fornecimento fica exposto a riscos e pode estar sujeito a sobrecargas. Para acompanhar a demanda crescente e assegurar a estabilidade da rede, o papel das novas linhas de transmissão é essencial.
Nesse cenário, a ENGIE Brasil Energia avança estrategicamente com o Projeto Graúna. Ao vencer o Leilão de Transmissão Aneel 02/2024, a empresa adquiriu o Lote 1, que terá cerca de 780 km de extensão e será implantado em cinco estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, ando por aproximadamente 60 municípios.
Contemplado nesse mesmo lote, a ENGIE também assume a implantação e a operação de duas novas subestações, 525 kV Curitiba Oeste e Abdon Batista 2, fortalecendo o sistema elétrico de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.
Além disso, seguirá responsável por 162,6 km de linhas de transmissão e pela operação de duas subestações já existentes – 230/138 kV Mascarenhas e 230 kV Aimorés –, que atendem o Espírito Santo e Minas Gerais. O prazo de concessão será de 30 anos.
“Levantamos todos os aspectos do nosso conhecimento da região, como o alteamento das torres para evitar a supressão vegetal, conservando o meio ambiente, e agora vamos trabalhar junto com os governos estaduais para fazer a obra da melhor maneira possível, gerando benefícios para a população, empregos e desenvolvimento para a região”, afirmou o diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.
Sinergia com outros projetos 1z4i6n
A atuação da ENGIE Brasil Energia no segmento de transmissão tem se fortalecido nos últimos anos. A empresa já desenvolveu sistemas como Gralha Azul (Paraná), Novo Estado (Pará e Tocantins) e Gavião Real (Pará), reforçando sua presença no setor.
Neste momento, a Companhia avança com mais uma iniciativa em implantação – o Sistema de Transmissão Asa Branca, que percorre Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. São cerca de 1.000 km de linhas de transmissão, além da ampliação de cinco subestações associadas.
Segundo Eduardo Takamori, diretor-financeiro e de Relações com Investidores da Companhia, os projetos fortalecerão o Sistema Interligado Nacional (SIN), evitando sobrecarga e subtensão nas linhas de transmissão existentes, reforçando a interligação entre Nordeste e Sudeste para escoamento da energia das fontes renováveis.
As obras começaram na Bahia, com a construção da linha de transmissão de 500 kV entre as subestações Morro Chapéu II e Poções III, ando por 19 municípios. Asa Branca também inclui a ampliação de duas subestações e deve gerar aproximadamente 2 mil empregos diretos na região.
Durante a implantação do Sistema também serão desenvolvidos diversos programas e planos voltados à gestão socioambiental. Paulo Henrique Muller, diretor de Implantação da ENGIE Brasil Energia, explica que os projetos implantados pela empresa seguem um alto padrão de qualidade, saúde e segurança, aliando responsabilidade socioambiental para minimizar impactos ao meio ambiente e às comunidades.
O crescimento acelerado da geração renovável, impulsionado por incentivos e subsídios, contrasta com a lentidão na expansão das redes de transmissão, criando um descomo que leva ao chamado curtailment – a limitação da energia gerada por falta de infraestrutura para distribuí-la.
Para evitar desperdícios e garantir a estabilidade do setor elétrico, a entrega de novos projetos de transmissão é essencial. A ENGIE Brasil Energia já opera mais de 2,7 mil quilômetros de linhas e seis subestações próprias.
Com a integração entre regiões, a modernização da infraestrutura e a busca por eficiência energética como pilares estratégicos, a empresa segue avançando na construção de um futuro energético mais confiável e sustentável. Para mais informações, e o site.
