Respeitar o próprio corpo, se conhecer e se reconhecer para criar e aceitar o próprio estilo e, a partir daí, entender a moda como algo que tem como premissa valorizar a individualidade e potencializar o empoderamento por meio do visual, que é muito mais do que uma roupa, é um modo de comunicar ideias, ideais e originalidade.
A moda gira em torno do bem-estar e por isso, muitas marcas aram a valorizar corpos normais, peles normais, belezas normais e naturais através de peças que potencializam a variedade de corpos, peles, cabelos e a pluralidade da sociedade. Esse movimento faz parte dos conceitos de body e skin positivity.
Mas, afinal, o que é body e skin positivity?
O movimento que ganhou força nas redes sociais e inundou os desfiles e as referências de marcas famosas surgiu ainda na década de 1960 pregando um olhar positivo sobre o corpo e a naturalização das características e particularidades de cada uma.
O “corpo positivo” em tradução literal prega o cuidado, amor e respeito aos corpos da maneira que eles são, entendendo e exaltando as vivências e experiências que o tornam único, desde cicatrizes, estrias, manchas e todas as marcas que a vida proporciona e que, por trás, carregam histórias.
Além disso, o movimento prega a valorização e o autocuidado a partir da aceitação e do respeito, indo contra a ideia, perpetuada por décadas, de que a mulher precisava acentuar ou minimizar características para fazer o corpo se encaixar em um padrão social de aceitação do homem.
Aceitar o próprio corpo, suas formas e marcas também a por aceitar e respeitar a própria pele. E é isso que o skin positivity prega, a aceitação das marcas, particularidades e realidades de todas as peles.
Sardas, manchas, rosáceas, acnes, dermatites, rugas. As peles contam histórias e o movimento tem por objetivo, justamente, abraçar cada uma das marcas que traduzem existências.
Além de promover a aceitação e o respeito, o skin positivity também prega o autocuidado, um autocuidado que respeita cada característica e particularidade.
Os movimentos de aceitação mostram que marcas fazem parte das histórias e que, ao invés de ser motivo de vergonha, precisam ser motivo de orgulho e celebração de existências únicas expressadas em corpos, cabelos e peles distintas. Afinal, cada um é um ser único e carregado de marcas visíveis e invisíveis que podem ser comunicadas por meio da moda, do estilo, de corpos que mostram ideais e personalidades.
A FIP, pensa em corpos diferentes, em estilos distintos, em pessoas únicas e, por isso, prega e traz pluralidade de peças, tamanhos, cores e modelos respeitando as individualidades e dando a todas as pessoas a opção e o espaço para expressar experiências através do visual.
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