Via Amiga do Ciclista: em seis anos, uma transformação como Florianópolis vê o esporte 1ow51

Não faz muito, Florianópolis recebeu milhares de turistas – entre atletas e familiares – para a disputa da prova de revezamento Volta à Ilha, uma competição que reúne mais de 3500 corredores e movimenta milhões de reais.

Depois, no dia 30 de abril, outros tantos atletas percorreram mais de 200 quilômetros da nossa linda cidade pedalando no Audax 200. Esses são apenas dois exemplos de um fenômeno que ganha corpo e pode crescer muito mais.

A capital catarinense, com suas paisagens deslumbrantes, oferta de mar, montanhas, avenidas, praias e dunas, pode – e deve – ser o destino turístico número 1 quando se fala em turismo esportivo no país. A vida saudável, ao ar livre, junto dos amigos, é uma vocação da cidade. Iniciativas que reforçam esse “talento natural” florianopolitano devem ser aplaudidas e estimuladas.

Por isso é motivo de muita alegria poder comemorar os seis anos da Via Amiga do Ciclista, iniciativa criada pela Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) em parceria com o poder público municipal. A ideia é bastante simples. Todo domingo, bem cedinho, trechos da Beira Mar Norte são fechados.

Em vez do tráfego de carros, que durante algumas horas usam as pistas laterais, quem circula pela via central da avenida são centenas de ciclistas. Há espaços para atletas em treinamento e há também local para o lazer, onde se encontram crianças, idosos, famílias, entre outros amantes do esporte. Eles desfrutam – essa é a palavra mais adequada – de um espaço seguro e lindo para a prática do esporte.

Quem ainda não teve a oportunidade, aproveite: acorde um pouco mais cedo e vá ver a beleza que é a celebração da atividade física como sinônimo de saúde e bem-estar.

Difícil medir os resultados desses seis anos. Mas é visível que a Via Amiga do Ciclista contribuiu – e ainda contribui – com mudanças importantes na forma como o morador de Florianópolis convive com o esporte.

No início da implantação do projeto, eram comuns as previsões catastrofistas. “O fechamento da via vai provocar engarrafamentos”. “Ambulâncias ficarão paradas na via”. “Ninguém vai usar a via como espaço de lazer”. Hoje, a cidade “se acostumou” com o projeto e as reclamações sobre o trânsito praticamente inexistem.

E o melhor: as centenas de ciclistas, com suas roupas coloridas e a animação típica de que faz o que gosta, atraem mais interessados no esporte e conquistam a simpatia da população em geral. Florianópolis tem uma vocação para o esporte. A Via Amiga do Ciclista é cada vez mais fundamental para que esse potencial se transforme em realidade.

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