Os “serviços prestados” pela juíza federal Janaína Cassol Machado no âmbito da Operação Alcatraz e seus desdobramentos foram reconhecidos nesta quarta-feira (1º) pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade, em votação simbólica, uma moção de autoria do deputado estadual Sargento Lima (PL).

Janaína Cassol mandou prender e afastou do cargo o deputado estadual e então presidente da Assembleia, Julio Garcia (PSD). Mais que isso, bancou uma queda de braço com os parlamentares.

Recentemente, as provas que embasaram as decisões da juíza foram derrubadas em instância superior.
jan. 2021
- O então presidente da Assembleia Legislativa, Julio Garcia (PSD), teve prisão domiciliar decretada pela juíza Janaína Cassol em 19 de janeiro deste ano.
- No dia 21 de janeiro, os deputados aprovaram em plenário a revogação da prisão.
- No mesmo dia, Janaína apresentou um novo mandado de prisão.
- A juíza afirmou que os deputados não tinham competência para a discussão as medidas que foram impostas.
fev. 2021
- Pela segunda vez, em 3 de fevereiro, os deputados voltaram a levar o assunto ao plenário e, novamente, determinaram a liberdade de Garcia.
- No dia 4, Janaína revogou a prisão, mas manteve as medidas cautelares, como o uso da tornozeleira.
- Em liberdade, Garcia ainda estava afastado do mandato.
- Em 20 de abril o parlamentar pode voltar ao cargo, novamente por decisão do plenário da Assembleia.
nov. 2021
- Em 11 de novembro, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu anular as provas contra Julio Garcia.