
A fala de Lula durante o Congresso Nacional do PSB acendeu o alerta para uma disputa que promete ser central em 2026: a corrida pelas cadeiras do Senado. O presidente foi direto — sem maioria progressista na Casa, com 54 das 81 vagas em jogo, o STF corre o risco de virar alvo de interferências políticas.
Nas palavras dele, “esses caras vão avacalhar” a Corte, numa clara referência à ofensiva bolsonarista que vem se articulando no Brasil e no exterior.
O recado de Lula tem um contexto claro. O Senado é a casa responsável por sabatinar ministros do Supremo e, em casos extremos, julgar pedidos de impeachment. Com a crescente tensão entre setores da direita e o ministro Alexandre de Moraes, o que está em disputa vai muito além de mandatos parlamentares.
Do outro lado, o bolsonarismo também se mexe. Nomes da direita conservadora já começaram a se articular com força nos Estados. A leitura é simples: com maioria no Senado, seria possível pressionar o Supremo e até retaliar decisões que desagradam a base do ex-presidente. A eleição, portanto, não será apenas uma disputa de legendas, mas uma batalha pelo rumo institucional do país.
O desafio para Lula e os partidos aliados será formar uma frente com nomes viáveis nos Estados — gente com capilaridade, voto e discurso firme. O mesmo vale para o campo adversário, que tem no Senado uma chance de recuperar influência perdida após o resultado de 2022.
Se alguém ainda achava que 2026 seria uma disputa morna, é melhor prestar atenção: o Senado entrou de vez no centro do tabuleiro político. E quem sentar ali terá um papel decisivo no jogo democrático nos próximos anos.
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Já está claro dentro do PL em Santa Catarina, que o ex-presidente Jair Bolsonaro vai focar no objetivo de eleger o filho e atual vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, à Câmara dos Deputados. A movimentação de alavancar o “filho 04” na política pode gerar incômodo entre integrantes do partido que disputam espaço e protagonismo para 2026.
Palanque 4qc53
Em sua rede social, o empresário Luciano Hang conversou com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, sobre a realidade das pessoas em situação de rua nas cidades brasileiras. Hang destacou a gestão do prefeito como exemplo positivo no enfrentamento do tema. Hang afirma que não será candidato a nada, mas, se era de palanque que João Rodrigues precisava, a rede social do “Véio da Havan” é um palanque de peso.
Mobilização 4d6p6h
O Progressistas promoveu, neste fim de semana, a décima reunião regional de escuta às suas bases. O encontro da vez ocorreu em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. A direção do partido tem percorrido o Estado para mobilizar lideranças e construir sua nominata de candidatos a deputado federal e estadual para a disputa de 2026.
O presidente estadual da sigla, Leodegar Tiscoski, contou que a elaboração da nominata é prioridade absoluta, especialmente diante da constituição da federação com o União Brasil. Pela legislação, os dois partidos dividirão as 41 vagas para deputado estadual e as 17 vagas para deputado federal.
Puxadinho 5s4666
A possível candidatura do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) ao Senado por Santa Catarina, em caso de uma cassação do mandato de Jorge Seif (PL), continua causando polêmica — e já provocou reação indignada de Ralf Zimmermann, defensor público e ex-candidato ao governo do Estado.
Pelas redes, ele ironizou a movimentação: “Se o Carlos sair ao Senado por SC, saio também. Chega de virar puxadinho de carioca nesse Estado. Falta de amor próprio. Carlos conhece o quê de SC para nos representar?”. A crítica reflete o incômodo crescente entre lideranças locais com a tentativa de importação política da família Bolsonaro.